quarta-feira, 30 de julho de 2014

Análise: Castlevania: Dracula X Chronicles



Gênero: Plataforma; Aventura.

Desenvolvedora: Konami.

Plataforma: Playstation Portable (PSP).

Modo: Single-player.

Também conhecido como Akumajo Dracula X Chronicles no Japão, foi lançado em outubro de 2007 como remake de Akumajo Dracula X Chi no Rondo lançado apenas no Japão em outubro de 1993 para PC Engine (também conhecido como TurboGrafx-16).

O jogo conta a história de Richter Belmont que parte para o castelo de Drácula para resgatar sua noiva. Lá ele encontra outras mulheres que foram sequestradas pelo Drácula, inclusive Maria, sua cunhada de apenas 12 anos, que se junta a Richter na sua jornada e se torna uma personagem jogável.



Akumajo Dracula X Chi no Rondo antecede o Castlevania: Symphony of the Night (Akumajo Dracula X: Gekka no Yasokyoku) que é considerado o melhor jogo da série, sendo assim, muitos que jogaram o Symphony of the Night amaram o jogo, mas não entenderam o enredo por completo, pois não tinham jogando o Chi no Rondo e só depois de 14 anos eles finalmente lançaram o jogo fora do Japão reintitulado como Rondo of Blood que fazia parte do Dracula X Chronicles (mesmo sendo um remake, é possível desbloquear o Rondo of Blood original).

O jogo conta com 14 fases (incluindo a fase 0), sendo 9 delas obrigatórias e 5 secretas. Passando apenas pelas fases obrigatórias o jogador consegue o “bad ending”, o que obriga o jogador a rejogar as fases para desbloquear as fases secretas para só então concluir as “quests” do jogo e poder enfrentar Drácula de uma vez por todas, mas não se preocupe, após conseguir o “bad ending”, é possível pular as fases, o que evita o jogador de rejogar o jogo todo de novo.

Sinopse

O jogo se inicia em 1792 quando Richter está em uma viajem e é atacado pela Morte com quem ele tem que lutar logo de início, ao ver que ele está carregando o lendário chicote Vampire Killer, a morte foge. Ao chegar a seu vilarejo que está sendo atacado pelos servos de Drácula, Richter percebe a falta de sua amada, Anette e parte para resgatá-la.

Personagens

Richter Belmont



Richter é herdeiro direto de Simon Belmont e carrega consigo a Vampire Killer, o sagrado chicote que é a principal arma dos Belmonts. Como um Belmont, seu principal objetivo é mais uma vez dar um fim a Drácula, mas antes ele deve resgatar sua amada. Richter é um personagem muito sério que gosta de bancar o herói e tem medo de não conseguir resgatar sua noiva.

Anette Renard



Anette é a esposa de Richter e o principal alvo de Drácula, que tem o costume de usar as esposas dos protagonistas como “ponto fraco” deles e usar isso como um desafio. Ela é uma personagem demasiadamente fraca que precisa da constante proteção de Richter. Não se sabe muito sobre a personalidade dela, mas ela é a típica “feminina frágil”.

Maria Renard



É a irmã mais nova de Anette, mas apesar de ser nova ela tem um grande poder. Ela sabe usar espíritos de animais como familiares e invocar os quatro animais celestiais. Assim como Anette, Maria também aparenta ser fraca, mas ela usa sua aparência para que seus inimigos a subestimem. Apesar de parecer ser bastante “lerda”, em Castlevania: Symphony of the Night (quando ela está com 16 anos) ela é uma personagem bastante séria e prova que cresceu bastante mentalmente nesses 4 anos de intervalo entre um jogo e outro. Ela é de longe minha personagem favorita, não digo “de toda a série” porque eu ainda não joguei todos os jogos e, só por prazer, vou colocar no final desse post um vídeo do gameplay de Castlevania SOTN onde jogam com Maria e zeram o jogo em menos de 12 minutos.

Shaft e Death



São súditos de Drácula, sendo Shaft responsável pela ressurreição do Lorde das Trevas. Death aparece apenas no início e no meio do jogo lutando contra Richter, já Shaft aparece diversas vezes em todo o jogo sendo enfrentado apenas numa fase secreta.

Dados gerais

  •  Gráfico: O gráfico é em 3D, mas ainda retém uma jogabilidade 2D. A aparência de muitos personagens mudou assim como o design melhorando e abusando dos recursos gráficos do PSP. A aparência da maioria dos monstros permaneceu o mesmo, mudando apenas o gráfico em si. O único ponto fraco encontrado foi na ambientação que é realista demais. Quando se fala “realista demais” tendemos a pensar que isso é uma coisa boa, de fato; mas o que eu quero dizer é que é tão realista que fica difícil dizer o que é plataforma e o que é apenas CG, ou dizer o que é monstro e o que é objeto, fazendo com que percamos grandes quantidades de HP ou até mesmo morrendo em um obstáculo besta, que qualquer um passaria sem problemas. Nota: 7,5.


  •  Enredo: A história aparenta ser “fraca” se comparado aos jogos atuais, mas considerando que é um remake de um jogo lançado em 1993 e que o jogo é, querendo ou não, curto, a história está mais que perfeita. Eles não mudaram quase nada em relação ao jogo original, o que é ótimo, principalmente se você considerar o verdadeiro objetivo do lançamento desse remake. As cenas de diálogos são ótimas, o que ajuda no entendimento da história e não são longas, que deixa o jogo mais dinâmico. Nota: 9,5.



  •  Jogabilidade: O gameplay, se comparado ao original, permanece completamente não-modificada, o que é ótimo, afinal, se mudassem muito não seria um remake descente. As fases, assim como em todo Castlevania, são desafiadoras o bastante para nos deixar completamente satisfeitos quanto ao nível de dificuldade, porém os mestres são em geral muito fáceis, são poucos os que chegam a ser um verdadeiro desafio (o próprio Drácula no “bad ending” chega a ser fácil demais, apenas no final verdadeiro ele adquire uma terceira forma que chega a ser um desafio de verdade se juntar com as outras duas primeiras). Embora sejam poucos, existem alguns puzzles durante o game (principalmente se você deseja conseguir o final verdadeiro) e sua grande maioria são de dificuldade médio sendo um ou outro difícil. Nota: 8,5.



  •  Novidades: Principalmente por parte dos gráficos que passou a ser feito pela mesma designer de Castlevania SOTN. Foram adicionados dois novos obstáculos, uma barreira de Red Skeleton e outra de gelo que ajudam nos puzzles, falando em puzzles, alguns mudaram de fases. O mestre Hydra foi adicionada na fase 5. A trilha sonora foi remixada e aperfeiçoada e duas novas músicas foram incluídas, além disso, um dos desafios do game é completar a trilha sonora do jogo desbloqueando músicas escondidas pelas fases, que deixa o jogo mais dinâmico mas de certa forma cansativo, pois, embora não seja obrigado, você tem que rejogar as mesmas fases várias vezes. Além disso também é possível desbloquear o Rondo of Blood original e o Symphony of the Night que também estão com algumas poucas mudanças (isso eu considero ruim). Foi incluído também o modo Boss Rush sendo esse não obrigatório (o que eu achei perfeito), penso eu que esse modo foi incluso para compensar a facilidade dos mestres em geral e de fato recompensa, mas o que pode também ter acontecido é que os mestres estão fáceis assim justamente por causa do modo Boss Rush. Nota: 9,5.



Conclusão

Minha nota final para o jogo é 8,75. Esse jogo é basicamente o que eu espero de um remake, muitos remakes que eu encontro mudam demais a história ou o gameplay, sendo que na maioria das vezes parecendo mais uma continuação ao invés de um remake e isso não acontece nesse jogo. Todo mundo que é fã da série já jogou com toda certeza Castlevania: SOTN e esse jogo é perfeito para quem quer algo parecido com o Symphony of the Night, mas quer algo “novo”.

Quem não conhece a série pelos jogos antigos deve conhecer pelo rework Castlevaia: Lord Of Shadows, para vocês eu devo dizer que tanto o SOTN quanto o Dracula X Chronicles dá de 10 à 0 no LOS, grande parte das pessoas que conhecem Castlevania pelos jogos antigos detestou o LOS e com direito, mas não vou gastar muitas linhas desse post falando sobre isso.

Essa foi a minha primeira análise e possa ser que demore até eu trazer outra pois eu não zerei muitos jogo ultimamente e os que eu estou jogando ainda falta muito para eu zerar, além disso a nova temporada de animes começou a pouco tempo então vai demorar até começar outra, mas para não deixar o blog parado eu vou trazer mais algumas ideias do que postar no blog.

Sintam-se livres para comentar o que acharam da análise, se ficou boa ou não, se eu fui muito crítico ou se fui “bonzinho” demais, essas coisas... Quem já jogou pode comentar se concorda ou discorda comigo e por que. Podem também dar alguma ideia do que postar no meu blog, ideias são sempre bem vindas.

É isso e espero que tenham gostado! Eu trouxe alguns vídeos para enriquecer a análise:



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