domingo, 1 de fevereiro de 2015

Análise: 999 - Nine hours, Nine persons, Nine doors


Gêneros: Aventura gráfica; Visual Novel.

Desenvolvedora: Chunsoft.

Plataforma: Nintendo DS; IOS.

Modo: Single-player.

Também conhecido como Zero Escape: 999 foi lançado em Novembro de 2009 inicialmente no Japão e em 2010 na América do Norte e para IOS em 2013 no Japão e em 2014 no resto do mundo (apenas em inglês).

O jogo teve uma continuação, chamado Zero Escape: Virtue’s Last Reward, que foi lançado para Nintendo 3DS e para PSVita. Foi lançado um OVA promocional do segundo jogo, vou colocar no final do post o OVA com a legenda em inglês, para quem tiver curiosidade de assistir, mas eu recomendo vocês assistirem apenas depois de zerar 999, pois tem um pequeno Spoiler do início do segundo jogo. O OVA tem apenas 13 minutos e mostra apenas o início do game.

Sinopse

O protagonista acorda trancado em uma sala sem se lembrar de nada e sem saber onde está (fora o fato de ter um bracelete em seu braço com o número 5), depois de um tempo fica óbvio que ele está preso em um navio. A única janela da sala quebra e começa a entrar água, fazendo com que ele tenha pouco tempo para escapar. Depois de um tempo, descobrindo como sair da sala, ele se lembra de que foi sequestrado por alguém que usa uma máscara de gás e que utiliza o pseudônimo de Zero.

Depois de escapar da sala, ele encontra mais oito pessoas, cada um deles carregando um bracelete com um número. Para manter o anonimato, eles decidem usar apelidos ao invés do nome original deles. Uma voz no megafone (que eles deduzem ser Zero) diz que eles são todos jogadores e explica as regras do Nonary Game.

As regras são basicamente essas: Os nove personagens tem nove horas para sair do navio, caso contrário, o navio vai afundar. Ao longo do Nonary Game, eles vão encontrar algumas portas com um número, que varia de 1 a 9, quando encontrarem tal porta, eles tem que decidir quem vai passar pela porta, de tal forma que apenas de 3 a 5 pessoas podem passar, mas existe uma restrição de quem pode passar por tal porta. O objetivo do jogo é encontrar a porta com o número 9, que é a saída.

Personagens

OBS: Vou pular a parte em que eu falo dos personagens, pois eu percebi que seria muito difícil falar sobre cada um sem dar spoiler. Sendo assim, vou direto para os dados gerais para não estragar a experiência de vocês ao jogarem.

Dados gerais

·                    Gráficos: Não se tem muito a falar sobre os gráficos, eles não deixam a desejar, porém também não impressionam; ainda assim, os gráficos entram em perfeita harmonia com o game, o cenário é pré-renderizado em 3D e o desenho dos personagens estilo anime combina com o ambiente. Nota: 7,5.



·                    Enredo: Excelente! Sério, a história é muito boa, lendo a sinopse, pode parecer simples, mas é muito, muito complexo. O jogo aborda temas que você nem sequer imagina que o jogo vai abordar como telepatia, conspirações com a tragédia do Titanic, rainhas egípcias que, no processo de mumificação, foram congeladas (sim, congelada. No Egito antigo) e muitas outras coisas que parecem não ter nada a ver. Muitas coisas não ficam claras no jogo, mesmo que você zere 100%, algumas coisas ficam dependendo da interpretação do jogador, mas imagino que algumas coisas foram respondidas no segundo jogo. Na tela de New Game se encontram na parte superior da tela de cima, seis interrogações que representam cada final do jogo, porém o jogo tem apenas um final verdadeiro. Nota: 9,5.



·                    Jogabilidade: Fora os diálogos e as escolhas, que são padrão em jogos de Visual Novel, também tem a parte Escape, em que o jogador tem que resolver um puzzle. Os puzzles consistem em interagir com objetos através da tela Touch Screen e eu não vou mentir, os puzzles são bem difíceis. Obviamente, interagir com objeto não é difícil, mas os puzzles vão exigir muito raciocínio do jogador, por exemplo, se você encontra um papel com letras e para sair da sala, tem que encontrar um código com 8 dígitos, só que são permitidos apenas números, você tem que descobrir como aquele papel vai te ajudar. Depois de um tempo tentando resolver, a resposta simplesmente aparece, como se estivesse o tempo todo bem na nossa frente. A forma como as suas escolhas influenciam no final, ficou perfeito, o mínimo detalhe pode te levar para um final trágico ou te levar para o final verdadeiro. Vale muito a pena liberar todos os finais, pois se for jogar apenas para liberar o final verdadeiro, o jogo vai ficar muito curto. Nota: 10,0.



Conclusão

Minha nota final para o jogo é 9,0. O jogo é muito bom, foi um dos melhores jogos que eu joguei no Nintendo DS. O jogo recebeu críticas muito boas e até venceu o prêmio de jogo de melhor história da IGN de 2010. Já a sua sequência, Virtue’s Last Reward, foi indicado a sete prêmios e venceu 4 (Jogo portátil do ano da GameSpot, Melhor história de 3DS/DS de 2012 da IGN, Melhor aventura gráfica de 2012 da RPGFan e Melhor História de 2012 da RPGFan).


Então é isso, espero que tenham gostado. Assim como na análise de Ace Attorney, eu queria poder entrar mais em detalhes, mas o jogo é curto então qualquer detalhe pequeno vai ser um spoiler, até mesmo falar sobre cada personagem é um spoiler. Mesmo se você for liberar todos os finais, você acaba ficando com um gostinho de “quero mais”, o jogo é em todos os sentidos, curto. Comentem para ajudar o blog e até a próxima.





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