domingo, 21 de dezembro de 2014

É oficial: A Nintendo vai falir-not


Olá mais uma vez, sejam bem-vindos ao meu blog e eu comprei semana passada um Nintendo DS, estou muito feliz, agora vou ter mais opções de análises para fazer aqui e vou ter mais opções sobre o que falar no blog.

Antes de tudo, gostaria de falar que não sou nintendista. Obviamente sou fã da Nintendo, mas eu também curto Sony e Microsoft (mais a Sony, mas ok). Gostaria de pedir também que não façam discurso de ódio nos comentários; comentem, falem sobre a opinião de vocês, é tudo permitido, desde que não faltem com respeito com ninguém. Então vamos começar.

Muitas pessoas veem dizendo que, por conta do fracasso do Wii U, a Nintendo não está longe de chegar onde a Sega e a Atari hoje estão, mas esse é basicamente o único argumento “válido” que os haters encontram para esfregar na cara dos nintendistas que a Nintendo está perto de falir.

Sim, não é difícil encontrarmos algum youtuber ou blogger falando que a Nintendo está perto de falir, mas a coisa não vai bem por aí. Se o “fracasso do Wii U” é o único argumento válido para provar que a Nintendo está falindo, há 8 anos atrás, não se tinha nenhum argumento, falo isso pois esse “boato” começou desde antes do Wii (embora o boato tenha ficado mais forte com o lançamento do Wii), onde muitos sonystas e caixistas não aguentavam ver seus preciosos PS3 e Xbox 360 perder em vendas para um console que nem HD tinha.

Porém, o Wii U ser “um fracasso em vendas” está longe de ser um motivo plausível para a Nintendo deixar de produzir consoles. Apesar de tanto a Sony quanto a Microsoft terem títulos específicos para suas empresas, eles compartilham muitos jogos, a Nintendo deita e rola por seus jogos que só ela tem. Se o problema é falta de venda, um “Super Smash Bros.”, um "Mario Kart" podem facilmente resolver o assunto.

Por que as pessoas tem tanto ódio da Nintendo hoje em dia? Bem, eu refleti um pouco sobre esse assunto e essa foi a melhor explicação que eu consegui encontrar: Os jogos de hoje em dia tentam fazer gráficos cada vez mais realista, sempre foi assim, inclusive, mas a Nintendo é especialista em fazer jogos longe da realidade.

Certamente gráficos não são tudo em um jogo, a história também é muito importante, mas o que atrai o jogador mesmo é a jogabilidade, se a jogabilidade for perfeita, o resto pode ser um lixo que o jogo ainda vai vender muito. Porém vivemos em uma época em que é comum uma pessoa recomeçar a assistir um anime ou seriado que ela já estava na metade só porque o site postou os vídeos em HD, então, hoje em dia, o que vende um jogo são os gráficos, apesar do divertimento estar dependendo apenas do gameplay.

Então todo mundo conhece a cara da Nintendo que sempre coloca a jogabilidade na frente dos gráficos, ou seja, a Nintendo é, hoje, um Tabu para os gamers, pois se a Sony hoje faz um jogo com gráficos de PS2 aparecem mil haters chamando o jogo de lixo, coisa que eu considero ridículo.

Só lembrando que a Nintendo é mestre em marketing, esse lance dos Amiibos foi jogada de gênio, eles finalmente acharam uma ótima utilidade para Action Figures que antes só ficavam em uma prateleira empoeirando e não duvido que outras empresas queiram se aproveitar dessa ideia.

Vale lembrar também que o 3DS vende mais que água no Japão e certamente os haters iriam se aproveitar do New 3DS para falar bobagens. Já falaram que títulos que foram anunciados para o 3DS só iria sair para o New 3DS como Pokemon Omega Ruby/Alpha Sapphire e Super Smash Bros., o que hoje sabemos que foi uma mentira, esse é tipo de coisa não acontece com a Nintendo normalmente, ainda assim a Nintendo também faz sacanagens com os fãs (só não é tão frequente assim).

Enfim, para acabar de vez com essa discussão, foi divulgado recentemente que a quantidade de dinheiro que a empresa tem guardado é tão grande que se hoje, ninguém nunca mais comprar nenhum jogo da Nintendo e mesmo assim a empresa continuar fazendo jogos, ela só iria falir em 2050, ou seja, os haters podem falar a vontade que a Nintendo tem dinheiro para falir 10 vezes e ainda continuar triunfando com seus jogos.

É isso, espero que tenham gostado. O fato de eu ter comprado um NDS não tem nada a ver com esse post, claro que me inspirou um pouco, mas eu já tinha escrito esse artigo antes de comprá-lo. Eu deveria ter postado esse artigo a mais tempo, mas eu fiquei três dias sem internet! (Ç_Ç) Obrigado por lerem e até a próxima.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Fatos Curiosos: The legend of Zelda.



Sem dúvidas, uma das sagas mais amadas pelos gamers, não só por quem é fã de carteirinha da Nintendo. Há quem diga que se você não jogou quando criança, não adianta querer jogar agora que você não vai virar fã da noite para o dia, o que é mais mentira do que verdade.

Certamente ninguém vai virar fã de uma grande franquia da noite para o dia, mas nunca é tarde demais para experimentar e com o tempo se apaixonar pela série. Decidi trazer para esse blog uma série de curiosidades sobre essa tão amada franquia.

1°: O nome de Link.



Como muitos sabem, mas é sempre bom lembrar, o protagonista não se chama Zelda, esse é o nome da princesa que ele tem que salvar e o nome do protagonista na verdade é Link, mas porque os desenvolvedores deram a esse grande herói esse nome que a primeira vista não faz sentido?

Acontece que a ideia de viagem no tempo sempre foi uma ideia para o jogo, mas o que eles pensavam no início era que Link deveria viajar entre o passado e o futuro de forma que quando ele viajasse todo o cenário mudaria de uma ambientação medieval para uma completamente futurista, para se ter uma ideia, no inicio eles pensavam em fazer a Triforce ser na verdade uma junção de chips eletrônicos.

O significado do nome Link seria exatamente por isso, ele seria um “Link” (vínculo) entre o passado e o futuro, mas como os produtores mudaram de ideia, eles simplesmente dizem que ele é um “Link” entre o jogo e o jogador.

2°: A Deku Tree no primeiro The Legend of Zelda.



Em The Legend of Zelda: Ocarina of Time, a Deku Tree é uma árvore anciã que é responsável pelo “despertar” do Link(isso também pode ser considerado no sentido literal, já que Link estava dormindo quando a Deku Tree enviou a fada Navi para explicar para Link o seu objetivo no jogo).

Ela pede para Link o livrar de uma maldição que um “misterioso homem do deserto” (quem será?) lançou sobre a Deku Tree e Link o ajuda, mas mesmo assim a Deku Tree acaba morrendo.

No primeiro The Legend of Zelda, a primeira Dungeon é na verdade uma árvore morta, fãs tem motivos para acreditar que essa árvore seja na verdade a Deku Tree, se considerarmos a cronologia dos jogos que foi divulgada pela Nintendo em 2011, o que faz bastante sentido, já que tanto a Deku Tree quanto essa árvore são as primeiras Dungeons de ambos os jogos.

3°: Chris Houlihan



Em 1991, um garoto chamado Chris Houlihan ganhou uma competição da Nintendo e o prêmio seria que seu nome estaria no próximo jogo da série Zelda (que seria o A Link To The Past), mas o tempo passou e ninguém encontrou esse nome no jogo, nenhum personagem nem nada.

Até que descobriram uma sala secreta cheia de rupees com uma placa que tem escrito “Meu nome é Chris Houlihan, esse é meu quarto secreto, mantenha isso entre nós, Ok?”.

4°: Spiritual Stones.



Logo no início de Ocarina Of Time, nossa Quest principal é conseguir as três Spiritual Stones: Kokiri’s Emerald (Esmeralda Kokiri), Goron’s Ruby (Rubi Goron) e Zora’s Sapphire (Safira Zora). Ruby, Sapphire e Emerald, isso lembra algo? São as versões da terceira geração de Pokemon, inclusive a última insígnia da região de Hoenn lembra a Triforce.

Só que isso foi algo que eu percebi e eu, até o momento, não encontrei nada que comprove que Pokemon fez essa referência a Zelda, ou seja, pode ser apenas uma coincidência, ou só besteira minha mesmo.

5°: A origem de Majora’s Mask.



Quando foi lançado Ocarina of Time, Shigeru Miyamoto (criador da série) planejava lançar uma expansão do jogo, mas os desenvolvedores insistiam que ele deveria se concentrar no próximo título da série e ele disse que se eles conseguissem criar um bom jogo em um ano, ele não lançaria a expansão.

Assim surgiu Majora’s Mask, de uma aposta, foi feito em cerca de um ano, sem Shigeru ter mexido em nada no jogo e é considerado pelos fãs, um dos melhores jogos da série, a maioria diz que só perde para Ocarina of Time, já outros dizem que chega a ser melhor que OoT.

6°: A origem da máscara Majora.



Em Ocarina Of Time (jogo que antecede Majora’s Mask) podemos comprar máscaras para usarmos sem nenhum motivo ou podemos vender algumas e fazer Side Quests. Já em Majora’s Mask, todo o jogo gira em torno das máscaras e a principal é a máscara Majora que o Skull Kid (vilão do jogo) roubou.

Acontece que a máscara Majora foi baseada em uma tribo indígena brasileira que é conhecida por fazer, além de máscaras, artes com cerâmica. O nome da tribo é Marajoara, que, se pegarmos a primeira sílaba e ignorarmos a próxima (contando a terceira e ignorando a quarta e assim por diante) fica Majora.

7°: Skull Kid em Ocarina of Time.



O Skull Kid, vilão de Majora’s Mask, aparece em Ocarina of Time, e nesse jogo, Link toca uma música com ele e em outra Side Quest, Link vende uma máscara a ele (não é a máscara Majora, ela nem aparece em OoT), ou seja, bem antes dele e Link se enfrentarem, ele ajuda o Link em sua jornada contra o Ganondorf e Link ajuda ele também, sendo que ele pode ter criado essa obsessão por máscaras a partir do momento em que Link o vende a máscara.


8°: Origem da Triforce.



Não foi a Nintendo e nem Shigeru Miyamoto que criaram a Triforce, esse símbolo surgiu com o clã Hojo, que foi um clã que detinha o poder do governo durante o período Sengoku no Japão. Naquela época o símbolo tinha o nome de Mitsu-uroko e representava três escamas de peixe.

Bem, é basicamente isso. Comecei nesse blog essa nova série de “curiosidades”, espero que tenham gostado, comentem para eu saber o que vocês acharam e também para eu saber onde eu poderia ter melhorado, isso vai ajudar muito para os futuros artigos que eu vou escrever.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Análise: Phoenix Wright: Ace Attorney.



Gênero: Visual Novel; Aventura.


Desenvolvedora: Capcom.

Plataforma: GBA; NDS; PC; Smarthphone; Wii.

Modo: Single-Player.

O jogo foi lançado em 11 de Outubro de 2001 para GBA apenas no Japão e quatro anos mais tarde foi lançado para Nintendo DS no resto do mundo, trazendo poucos diferenças em relação a jogabilidade, mas que acabaram deixando o jogo mais divertido e trazendo um novo capítulo extra.

O jogo faz parte da série Ace Attorney e é o primeiro jogo. Nele o jogador controla Phoenix Wright, um advogado de defesa que acabou de iniciar sua carreira. Em cada caso, o jogador vai ter que utilizar evidências e depoimentos de testemunhas para tentar encontrar a verdade e provar que seu cliente é inocente.



Um grande atrativo para o jogo é o humor, mesmo em casos sérios que tratam do assassinato de um amigo ou de alguém famoso, os personagens, que por mais sérios que eles tentem ser, acabam fazendo do jogo uma experiência muito engraçada.

Personagens

Phoenix Wright



É o protagonista do jogo e da maioria dos jogos da série. É um advogado de defesa totalmente inexperiente e conta com sua amiga/patroa Mia Fey. Ele entra para “Mia and Co.” iniciando assim a sua carreira como advogado. Apesar de ser um advogado novato, ele tem um grande potencial, derrotando ao longo do game, promotores muito famosos e respeitados.

Miles Edgeworth



Amigo de infância de Wright e promotor na maioria dos casos, fazendo dele também um rival. Ele é o melhor exemplo de personagens que tentam ser sérios, mas que acabam deixando o jogo cada vez mais engraçado. Seu sonho de ser advogado veio da admiração que ele tem por seu pai, mas por conta de um acidente trágico ele acabou se tornando um promotor, ao contrário de seu pai que era advogado de defesa.

Mia Fey



Advogada de defesa, amiga e chefe de Wright. Ela veio de uma família de médiuns, mas não fez o treinamento adequado e acabou se tornando advogada. Ela é possivelmente a personagem mais séria do jogo, mesmo assim está sempre sorrindo. Tem um grande apego a sua irmã mais nova.

Maya Fey



Irmã mais nova de Mia,é uma médium em treinamento. Acaba se tornando a melhor amiga de Wright e está sempre com ele ajudando nos casos, mesmo quando não tem nada a ver com o caso. Tem uma personalidade muito infantil e tem dificuldade em entender a situação, o que acaba contribuindo ainda mais para o humor do game.

Dick Gumshoe



Detetive, tem uma grande admiração por Edgeworth, sendo capaz até a por o seu emprego em risco para ajudá-lo. No início se encontrava com o protagonista apenas por obrigação, nas investigações e no tribunal, mas com o passar do jogo vai ficando cada vez mais amigo de Wright.

Dados gerais

  • · Gráfico: Só lembrando que o jogo foi lançado inicialmente para GBA e que a versão de NDS (em relação à parte gráfica) não muda quase nada, então não é grande coisa, mas considerando que é um visual novel, está aceitável. Em geral as CGs são simples, mas na parte da investigação ela consegue ser complexa (principalmente para quem está jogando e tem que achar uma evidência no cenário), mas não é nada que impressione. Nota: 7,0.


  • · Enredo: O que falta nos gráficos ele se completa no enredo e ainda mais. Ele é bastante complexo e o jogador tem que prestar bastante atenção, senão não consegue avançar na história, fora que o jogador tem que tomar cuidado para não confundir características de um capítulo com o de outro passado, o que acaba acontecendo com frequência. Nota: 9,0.


  • · Jogabilidade: Para um visual novel, a jogabilidade desse jogo é simples, mas impressiona. Obviamente ele tem uma ótima interação com a tela Touch Screen do NDS e até mesmo do microfone do aparelho, proporcionando uma maior diversão. Nota: 8,5.



Conclusão

Minha nota final para o jogo é 8,2. É um ótimo jogo, ele consegue misturar temas adultos com um diálogo bastante engraçado, chamando a atenção de todo o tipo de público. Para quem não conhece essa série, provavelmente deve conhecer Phoenix Wright pelo jogo Ultimate Marvel Vs Capcom 3 (eu ainda estou tentando entender como conseguiram colocar um personagem de visual novel em um jogo de luta).

Besteiras de sempre do blog

Então é isso, espero que tenham gostado, por favor comentem . Como é um Visual Novel e todo o jogo é baseado no enredo, eu não pude entrar em muitos detalhes quanto história para evitar Spoiler, por isso o artigo acabou ficando muito pequeno. Até a próxima.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Bojack Horseman





Trago para este blog mais uma série animada. Depois de Drawn Together eu pensei em trazer mais séries, pois eu me diverti muito escrevendo o artigo. Apesar de ter um tema bastante adulto, esse tem a classificação +16, mas não é nada muito pesado.

A série é um sitcom que se passa em um mundo onde humanos e animais antropomórficos vivem juntos, apesar disso não ser um atrativo para a série, acaba contribuindo levemente para o humor trazendo situações exageradas.



A série tem como foco a vida de celebridades anos após o fim da carreira, mostrando como a vida dá voltas; como em um momento uma celebridade tem o mundo em suas mãos e depois não tem nada, dando um vazio ao sentido de suas vidas, fazendo eles se arrependerem de suas escolhas.

A série é original da Netflix e estreou dia 22 de agosto de 2014. Tem apenas uma temporada de 12 episódios e mesmo sendo completamente nova, ela já tem certa fama. Os 4 primeiros episódios mostram o cotidiano de Bojack e dos personagens secundários e a partir do 5° episódio as coisas começam a acontecer em sequência, explicando fatos dos episódios passados.

Personagens

  •  Bojack Horseman



É o protagonista da série. Nos anos 90 protagonizou um seriado chamado Horsin’ Around e depois disso, ficou rico e não teve mais nenhum trabalho no meio televisivo. Ele está planejando uma volta triunfal, mas ninguém quer arranjar um emprego a ele devido aos escândalos que ele está envolvido; como última tentativa, decide escrever uma autobiografia e a única editora que o aceita está à beira da falência e está contando com Bojack para salvá-la, mas ele é preguiçoso demais e não escreve nenhuma página em semanas, o que força a editora a escolher para Bojack uma Ghostwriter.

  •  Princess Carolyn



Agente de Bojack e sua ex-namorada. Ela sempre tem que se responsabilizar pelas ações de Bojack, o que acaba estragando a carreira dela também. Apesar de dizer que não gosta mais de Bojack, acaba defendendo ele mesmo quando não tem mais nenhuma relação com ele.

  •  Mr. Peanutbutter



Rival de Bojack (melhor amigo, mas só na cabeça de Peanutbutter). Foi estrela de um programa chamado “Mr. Peanutbutter’s House” que tem basicamente a mesma história de Horsin’ Around o que faz com que Bojack tenha ódio dele e inveja ao mesmo tempo, já que a carreira de Peanutbutter foi mais bem sucedida do que a de Bojack. Mr. Peanutbutter é burro, sendo incapaz de perceber qualquer coisa que esteja a sua frente e é completamente social, visto muito em festas conversando com várias pessoas.

  • Diane Nguyen



Ghostwriter de Bojack. É completamente inteligente e dá a série um contexto filosófico. É vietnamita-americana e tem seu intelecto incompreendido, principalmente por sua família, que ela deixou para trás para morar em Los Angeles. É namorada de Mr. Peanutbutter, apesar de ser completamente diferente dele (é inteligente e não é muito social, diz não gostar de festas) e mesmo assim os dois mantém uma relação forte e saudável.

  •  Todd Chavez



Inquilino de Bojack. É desempregado e preguiçoso, acabou morando na casa de Bojack após uma festa de cinco anos atrás e nunca mais foi embora. Bojack diz querer que ele saia e não se considera amigo dele, mesmo assim Bojack se preocupa secretamente com ele, chegando até a sabotar as tentativas de conquista de Todd com medo de ficar sozinho.

  •  Sarah Lynn



Atriz que interpretou a filha adotiva mais nova de Bojack em Horsin’ Around.Quando criança ela o idolatrava e via nele uma figura paterna. Depois do fim do programa, ela virou uma cantora Pop de sucesso e dez anos depois já não estava mais na mídia devido a escândalos com álcool e drogas. É ex-namorada de Andrew Garfield (o ator que fez o novo filme do homem-aranha).

  •  Herb Kazzaz



Amigo de Bojack no início de sua carreira. Era comediante e depois virou roteirista de Horsin’ Around e acabou conseguindo para Bojack o papel principal. Foi demitido da rede televisiva depois de um escândalo onde foi descoberto que ele é gay e Bojack não fez nada para ajudá-lo com medo de perder seu emprego. Bojack não falou com ele por anos com vergonha e acabou descobrindo que Herb tem câncer, o que fez ele se arrepender ainda mais.



Em geral, a série é bastante engraçada, contendo várias piadas satirizando celebridades como Beyonce. Se você (assim como eu) não é do tipo que está sempre ligado no mundo das celebridades de Hollywood, acaba perdendo muitas referências e, portanto, muitas piadas, por exemplo, se Andrew Garfield não tivesse feito o novo Homem-aranha eu iria pensar que ele é um personagem fictício na série (Tá certo, ele também fez A Rede Social, mas eu raramente presto atenção no elenco do filme, a menos que seja um filme muito bom).

A trilha sonora é ótima e combina com a ambientação. A animação não é lá muito boa, mas é bastante original, o que acaba chamando a atenção, mas o que mais me chamou atenção a essa série foi o contexto filosófico que eu já mencionei antes, principalmente os que envolvem a personagem Diane, que no meio de muitos personagens entediantes, acaba salvando a série; Ela faz com que Bojack, um astro narcisista, veja o que realmente aconteceu com a vida dele e faz ele se arrepender de suas escolhas (mas mesmo assim ele não deixa de ser uma celebridade egocêntrica).



Fui obrigado a assistir parte de série dublada e acabei descobrindo que a dublagem não foi tão ruim. Como eu assistia muito animes dublado quando eu era criança, hoje eu sei o que é uma dublagem ruim e geralmente evito assistir qualquer coisa que seja dublado, mas acabei de impressionando com essa série nesse quesito. Coisas pequenas me impressionaram como o fato de terem deixado o nome de certos personagens ao invés de traduzir, por exemplo, Bojack Horseman como Bojack Homem-Cavalo ou Mr. Peanutbutter como Senhor Manteiga de amendoim, mas o que mais de chamou a atenção quanto a dublagem foi fato da voz dos personagens serem perfeitas para eles, creio que a Netflix brasileira (ou seja lá quem duble os programas da Netflix) tomou muito cuidado na hora de escolher os dubladores.

A série não se deu bem nas críticas, mas teve uma ótima audiência e já tem uma segunda temporada confirmada. Eu não me surpreenderia se a série acabasse na segunda temporada, pois não tem uma história muito complexa e se os produtores decidissem estender demais a série, pode acabar estragando, mas se ela realmente acabar na segunda temporada, com certeza vai deixar um gostinho de “quero mais”.

Então é isso, espero que tenham gostado, por favor, comentem, pois a opinião de vocês vão me ajudar a escrever artigos melhores no futuro. Até o próximo artigo.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Análise: Final Fantasy Type-0





Eu finalmente terminei de jogar essa grande obra de arte e espero fazer um artigo realmente muito grande sobre esse jogo, falar tudo que for possível, fazer críticas e comparações, não para desvalorizar esse ou outros jogos, mas para os leitores terem uma ideia do que eu estou tentando passar para vocês. Então, vamos lá.



Gênero: RPG; Ação.

Desenvolvedora: Square enix.

Plataforma: PSP; PS4; XBox One.

Modo: Single-player; multiplayer.

O jogo lançado em outubro de 2011 apenas no Japão faz parte da série Fabula Nova Crystallis, ele foi anunciado na E3 de 2006 com o título de Final Fantasy Agito XIII para celular, mas com o passar dos anos os desenvolvedores resolveram mudar o nome e lançar para PSP. Na E3 de 2014 foi anunciado que o jogo seria lançado totalmente remasterizado em HD para PS4 e Xbox One.



Uma grande polêmica se iniciou quando anunciaram o jogo para os consoles da nova geração e eu gostaria de falar sobre isso nesse artigo antes de começar a entrar mais em detalhes sobre o jogo em si, pois eu acho que todo gamer, independente de gostar ou não de Final Fantasy deveria ficar sabendo dessa história verídica, pois ela tem uma grande moral.

Em 2011 foi lançado FF Type-0 apenas no Japão, os fãs ocidentais que entendem de japonês compraram o jogo para jogar nos seus PSPs e viram que o jogo era realmente bom, era ”mil vezes melhor que o entediante FF XIII” (segundo opiniões alheias). Assim a notícia se espalhou na internet e foram feitas várias petições e abaixo assinados pedindo que o jogo fosse lançado no ocidente.

Acontece que nessa época, as vendas do PSP já haviam caído muito no ocidente, já que os fãs estavam ansiosos para a chegada do PSVita e aqueles que estavam pensando em comprar um PSP resolveram esperar mais um pouco. Isso fez com que a Square Enix se recusasse a lançar o jogo no ocidente com medo de que as vendas fossem baixas, mas isso não foi desculpa para o que a empresa fez. A Square Enix simplesmente ignorou completamente os pedidos dos fãs, se recusando a lançar para PS3, PSVita, PC, se recusando até mesmo a dar qualquer satisfação aos fãs, eles simplesmente não se pronunciaram sobre isso.


Passados dois anos, os fãs resolveram tomar uma atitude sobre tudo isso, então se iniciou um projeto de tradução independente de Final Fantasy Type-0, que passou a ser chamado de Operation Suzaku (quando eu estiver explicando a história do jogo, vocês vão entender o porquê do “Suzaku”). Esse projeto se espalhou rapidamente pela internet e cresceu cada vez mais e mais uma vez a Square Enix não tomou nenhuma atitude.

No final, a tradução ficou PERFEITA, a nível profissional, não tem como pensar que é uma tradução independente. Deixo aqui meus sinceros agradecimentos e congratulações ao grupo.

Dois dias após eles lançarem o patch do jogo na internet, a Square anuncia os jogos remasterizados em HD e ameaça processar o grupo se eles não tirassem o patch da internet, para não ter nenhum problema com a Lei, o patch foi retirado.

Então, qual é a moral que eu havia falado antes? Bom, essa foi a lição que eu tirei dessa história: Nunca defenda uma empresa. Não importa se a Square Enix, EA Games, Atlus, Capcom, Konami, ou seja lá o que for faça ótimos games, o objetivo deles vai ser sempre lucrar com o projeto e eles estarão sempre dispostos a fazer esse tipo de sacanagem com os fãs para tirar cada centavo do bolso deles.
Eu estou fugindo completamente do assunto, então voltemos à análise. Se quiserem saber mais detalhes aqui está o link de um artigo de um blog que eu acompanho que fala justamente sobre isso.

Sinopse

Na história, o jogador é apresentado ao mundo de Orience, onde há quatro nações em guerra, cada nação tem como símbolo um animal celestial e cada um deles tem um crystal que dá a eles um poder. Suzaku, a nação dos protagonistas, tem como símbolo um pássaro vermelho e o crystal fornece ao jogador a magia; Byakko, os principais vilões do jogo tem como símbolo o tigre branco e recebe dos crystais a tecnologia; Genbu tem como símbolo a tartaruga negra e recebeu do crystal poderosos escudos; Sooryuu recebeu os dragões, poderosos aliados.

Algo que contribui muito para a trama do jogo é o fato dos cristais roubarem a memória dos vivos sobre aqueles que já morreram, ou seja, se dois parentes estão em uma missão e um deles morrer, o outro vai lembrar que já teve um irmão e que ele morreu na guerra, mas é só, nada mais fica na memória, aparência, personalidade, nada. Isso acontece para que os personagens possam dar o melhor de si na guerra sem que o luto os atrapalhe. Isso é algo interessante, triste e macabro.

Mas não para por aí, existe um item nesse jogo que é chamado de Phantoma que ajuda a melhorar o status do personagem, pode ser usado para melhorar os feitiços elementais ou para melhorar feitiços de defesa do personagem, é um dos itens mais importantes do jogo, mas como se consegue tal item? Quando você mata um soldado inimigo ou um monstro, você pode concentrar sua magia para arrancar o Phantoma do corpo do inimigo; é isso mesmo o que você está pensando, Phantoma é a alma daqueles que já morreram e como os vivos não tem nenhuma memória sobre eles, eles não se importam em usar isso para ficarem mais fortes.



E assim se segue o enredo do jogo, nesse cenário sinistro e sombrio. Existem termos nesse jogo que aparecem em FF XIII (muito justo, já que ambos são da Fabula Nova Crystallis) assim como o termo l’Cie, que são humanos que receberam poderes de entidades divinas e tem uma grande força física e mágica. Em FF Type-0 os l’Cie receberam poderes dos cristais e são adorados e devem lealdade aos cristais. O mundo segue apenas um destino: aquele escrito pelos cristais. As pessoas e suas decisões são comandadas por eles, apesar de parecer um livre arbítrio. Os cristais existem apenas para seguir as ordens da Deusa criadora do mundo.
Como eu disse anteriormente, a nação dos protagonistas é Suzaku e quase toda a história é focada nela. A capital da nação é uma escola de magia conhecida como “Vermillion Peristylium” (ou apenas Peristylium), onde todos os protagonistas estudam. Todos os protagonistas são da mesma classe, a Class 0. Todos os estudantes lutam na guerra, principalmente a Class 0 que é vista como “a classe especial”.

O jogo começa com Byakko tentando invadir Peristylium e os protagonistas defendendo a escola. Ele começa com um simples tutorial e após isso a historia segue onde o jogador fica sabendo de mais detalhes sobre o enredo. Após essa missão, dois novos estudantes entram para a Class 0.

Personagens

Ace



Ele é o personagem central da Class 0, é bem calado e sério, mas com a personalidade um pouco infantil. Em todo o jogo, ele é um dos dois únicos personagens que acabam se lembrando de alguém que já morreu. Ele luta com cartas, suas skills são bem equilibradas, sendo principalmente um personagem de ataque a distância, mas tendo também habilidades de curta distância. Ótimo com magias. É o meu favorito justamente por ser bastante equilibrado, fora que eu me identifico com sua personalidade.

Deuce

Carinhosa, doce e meiga, honesta com seus amigos, mas ás vezes é teimosa. Ela luta concentrando a magia com sua flauta.Tem ataques à distância e habilidades de suporte. Ótima com magia, porém é muito lenta, o que faz com que ela morra rápido, caso o jogador não preste bastante atenção a todos os inimigos.

Trey



Altamente inteligente. Sempre entende rapidamente a situação e tenta explicar para os companheiros, que sempre ficam confusos e irritados pela quantidade de palavras que ele usa. Fala bastante, continua falando mesmo que os outros estejam cansados da sua conversa. Apesar de ser bastante inteligente, não presta nenhuma atenção ao que está a sua volta, por isso não percebe, por exemplo, que os seus companheiros estão cansados de escutar ele falar. Ele utiliza arco-e-flecha e tem uma mira perfeita, porém, por causa disso tem uma grande desvantagem em lutas a pouca distância.

Cater



Espontânea e hiperativa, sempre diz coisas como “Não pense, confie nos seus instintos” o que geralmente leva ela a problemas e situações confusas. Luta utilizando uma pistola de munição mágica. Ótima à distância, porém lenta na hora de fazer a troca movimentar/atirar e vice-versa. Ela pode ser uma personagem com disparos lentos e fortes ou uma personagem com disparos rápidos e fracos, dependendo da habilidade do jogador.

Cinque



Tem uma personalidade espontânea, imprevisível e infantil, o que faz com que as pessoas tenham vergonha de ficar perto dela. Chorona e exagerada, diz ter um sexto sentido para saber quando algo ruim vai acontecer e ela sempre acerta. Ela luta com uma maça utilizando ataques físicos e extremamente fortes, porém muito lentos e que dificultam a sua movimentação.

Sice



Revoltada e com um pavio curto, gosta de resolver as coisas na pancada. Tem um vocabulário rude, cheio de palavrões. Diz não gostar de ficar próxima às pessoas, porém mostra de vez em quando ter um lado sensível. Luta usando uma foice, com ataques físicos extremamente rápidos e precisos, além de ter uma ótima agilidade na hora de esquivar de ataques.

Seven



Tem uma aparência fria e séria, porém é bondosa e caridosa, o que fez sua fama com os garotos das outras classes. Ela luta com uma espada-chicote, podendo alterar rapidamente entre ataques curtos ou médios, de um único alvo ou ataque em área. É ótima para se esquivar de ataques rápidos e tem skills de ataques a distância.

Eight



É o personagem mais esquecido na história, em cenas de diálogo, tem poucas frases. Ele é bastante alegre e piadista. Adorador das artes marciais. Luta com os próprios punhos, utilizando apenas luvas (só para não falarem que ele não usa arma). Tem ataques rápidos, porém fracos. É bastante lento na hora de andar ou de se esquivar de ataques. Péssimo com magia.

Nine



É visto pela maioria da classe como o mais burro, extremamente estúpido. Raramente entende a situação, a menos que alguém explique a ele de maneira simples. Tem um pavio curto e se estressa com as menores coisas. Luta usando uma lança com ataques lentos, porém precisos. É ruim para lutar com vários inimigos ao mesmo tempo. Péssimo com magia.

Jack

É do tipo que faz amizade facilmente e que é amigo de todos. Adora animar seus companheiros em momentos difíceis com frases de apoio. Luta usando uma katana, com ataques extremamente lentos, porém extremamente fortes, podendo até matar um inimigo com um único golpe, porém ele é pouco recomendado para lutar com vários inimigos ao mesmo tempo e não é bom com magia.

Queen



É do tipo justiceira, apesar de ser bastante companheira, adora dar sermões quando percebe que seus amigos estão fazendo algo de errado, é extremamente inteligente. Luta com um sabre, com golpes rápidos e precisos. Bastante rápida, ótima para esquivar de ataques e é boa com magia.

King



Sério, porém caridoso. Sempre tem a resposta na ponta da língua, está sempre disposto a ajudar o seu companheiro. Luta com duas pistolas, mas não é recomendado para atacar inimigos muito distantes, quanto mais perto o inimigo estiver, mais forte e certeiro é seu tiro, ainda assim é muito bom para atacar a distância, tem ataques relativamente rápidos e é ótimo para esquivar de ataques, mas suas pistolas só aguentam 12 tiros, após isso tem um tempo para carregar.

Machina Kunagiri



Ótimo estudante. Preocupa-se muito com Rem, não se dá muito bem com o restante da classe. Se junta a Class 0 após os eventos iniciais do jogo. Suas atitudes são de quem não se preocupa nem um pouco com a Class 0, apenas com a si mesmo e com Rem. Ele e Ace são os únicos que se lembram de alguém que já morreu. Ele luta com dois floretes, não é recomendado para atacar vários inimigos. Ágil, mediano com magia.

Rem Tokimiya



Carinhosa, se preocupa muito com seus companheiros, principalmente com Machina, que é seu amigo desde infância. Ela e Machina narram a história do jogo e todos os eventos acontecem de acordo com a perspectiva dos dois, principalmente de Rem. Assim como Machina, ela se junta a Class 0 após os eventos iniciais do jogo. Ela utiliza duas adagas com golpes rápidos, porém fracos. Ótima com magias.

Izana Kunagiri



Irmão mais velho de Machina e melhor amigo de Rem. Não se sabe muito sobre ele, pois ele morre pouco antes dos eventos iniciais do jogo. Apenas se sabe que ele era apaixonado por Chocobos, principalmente por Chichiri, seu chocobo de estimação; sabe-se também que ele e Ace eram ótimos amigos, o que explica a misteriosa afeição que Ace tem por Chocobos. Apesar dos cristais roubarem a memória dos vivos sobre os mortos, tanto Ace quanto Machina tem vagas lembranças sobre Izana, o que faz com que Machina culpe a todos na Class 0 pela morte de seu irmão, já que Izana morreu durante a guerra.


Arecia Al-Rashina



Chefe da divisão de magia de Suzaku e de Peristylium. Antiga comandante da Class 0. Ela é uma personagem muito misteriosa e se sabe muito pouco sobre ela, mas apesar dela ser muito séria, ela ama todos os seus estudantes e tratam-nos como sua família, tanto que eles tem o costume de a chamar de “Mãe”. Em momentos em que muitos superiores de Suzako estão suspeitando da Class 0, acreditando que eles são espiões, ela é uma das únicas que acredita neles e os defendem.

Bem, existem MUITOS personagens que são importantes para a história, então eu vou parar por aqui.

Dados gerais:

  • · Gráfico: Perfeito! Não existe melhor palavra para descrever o gráfico do game. Seja na jogabilidade, nas cutscenes ou as CGs, tudo é perfeito. Com gráficos tão bons, era de se esperar muitos bugs, mas são muito poucos. O único bug que eu vi no jogo todo (isso, porém, acontece repetidas vezes) foi atravessar um NPC que está andando em minha direção; ás vezes eu simplesmente atravessava, às vezes eu esbarrava nele, mas era como se eu estivesse batendo na parede, então o personagem automaticamente dava a volta (embora ele fique o tempo todo andando em frente). Nota: 10,0.


  • · Enredo: Outro tópico que fica perfeito. Eu teria dado 10,0 se não fosse por um pequeno detalhe. São 14 protagonistas, mas na maior parte do tempo o enredo se foca em Ace, Machina e Rem e raramente o jogador sente os outros como sendo “protagonistas” e isso meio que tirou completamente o sentido de ter vários protagonistas. Nota: 9,5.



  • · Jogabilidade: Esse é o tópico mais interessante nesse game. O jogo se passa por capítulos, porém o tempo não é contado (até que é contado, mas é basicamente de hora em hora); acontece assim: Tem uma missão, durante a missão você tem que escolher três dos quatorze protagonistas, um deles você vai controlar e os outros vão lhe dar assistência, a qualquer momento você pode trocar para algum dos outros dois personagens que você escolheu, você só vai poder trocar para um dos outros onze que você não escolheu se você ou outro protagonista da sua equipe morrer (o que acontece com frequência). As lutas não são por turno, como nos Final Fantasy mais antigos, o que faz do game um RPG de ação; A inteligência artificial dos inimigos funcionam basicamente da seguinte maneira: se eles estiverem em vantagem numérica, eles atacam, senão, eles fogem, em 80% do tempo os inimigos vão focar aquele personagem que você estiver controlando, o que torna difícil controlar personagens que não são ágeis para esquivar como Deuce ou Jack; você tem que realizar diversos combos e utilizar suas magias para derrotar os inimigos o mais rápido possível, a maioria das missões tem um limite-tempo. Se empacar em uma parte e estiver com poucos protagonistas vivos (eles só vão renascer depois que você acabar a missão, ou seja, se todos morrerem, é game over) você pode abortar a missão e começar tudo de novo para tentar chegar naquela parte com mais personagens vivos. Sendo um RPG, o jogo obviamente tem um sistema de Level Up, porém isso não faz tanta diferença; você pode, por exemplo, fazer uma missão Lv 30 estando no Lv 22 sem muita dificuldade, ou matar um inimigo Lv100 com todos os seus personagens no Lv 30 (mas nesse caso, você vai ter um pouco de dificuldade). Ao longo da missão, é importante ficar atento ao mapa e aos comandos do Moggle que vai dizer, por exemplo, se você é obrigado a matar aqueles inimigos ou se você pode fugir, caso eles sejam muito fortes. Quando acabar uma missão, você vai ter um tempo livre, vai aparecer no canto da tela quanto tempo falta para a próxima missão (vai aparecer, por exemplo, 4 days and 2 hours, sendo que isso vai contar os dias como tendo 12 horas), cada ação que você fizer, vai consumir um certo tempo, por exemplo, estudar além de aumentar seus status em determinada área, vai consumir cerca de 8 horas; conversar com alguém (isso vai depender, se a pessoa tiver com uma exclamação em cima da cabeça, então é porque ela quer conversar) além de você ganhar um item e ter uma possibilidade de desbloquear uma cutscene secreta, isso vai consumir 2 horas; sair da escola para explorar o mapa, subir de nível, realizar Quests não-obrigatórias ou simplesmente visitar outra cidade para comprar um item, vai consumir 6 horas (mas o tempo só vai passar depois que você voltar para a escola). Quando o tempo passar, a missão vai começar, se você não quiser fazer nada, apenas pular o tempo para a missão, é possível. Você pode, durante a missão realizar um Summon, como nos FFs antigos, mas se fizer isso, o personagem que você estiver usando, morre. Existe uma grande variedade de skills para cada personagem que você é livre para escolher; quando um personagem sobe de level, ele ganha uma certa quantidade de pontos, com esses pontos você pode desbloquear novas skills para seus personagens. O modo multiplayer funciona da seguinte forma: se você tiver dificuldade em uma missão, pode se conectar a internet e pedir ajuda de um amigo seu, que vai te ajudar, mesmo estando longe de você e você, obviamente, também pode ajudar um amigo. Para cada missão que você ajuda, você ganha uma quantidade de pontos (chamados, aparentemente sem nenhuma razão de SPP) com esses pontos você pode comprar itens que não são acessíveis comprando com Gill (que é o dinheiro que você ganha matando monstros e após realizar uma missão), outro fator interessante é que existem missões não-obrigatórias que tem como objetivo conseguir uma quantidade de SPP, o que estimula os jogadores a não jogarem apenas no modo Single-Player. O que eu achei interessante nessa jogabilidade é que ela é única, ela lembra vagamente Kingdom Hearts e é uma mistura de KH, Final Fantasy: Crisis Core e Final Fantasy VII: Dirge of Cerberus, porém ela é difirente de tudo, é única. O único ponto fraco que eu encontrei foi na câmera, no PSP, você controla o personagem com o analógico e com os direcionais, você controla a câmera, o que dificulta muito, porém apertando R a câmera é ajustada automaticamente, o que me salvou muitas vezes, mas no PS4 e no XBoxOne, acredito que isso vai ser facilmente resolvido com o segundo analógico. Nota: 9,9.



Conclusão


Minha nota final para o jogo é 9,8. Como eu disse no início da análise, o jogo é uma obra-prima, uma ótima experiência. Para quem pretende comprar um PS4 ou um XBoxOne, não existe desculpa para não comprar o game (exceto, é claro, se você for pobre, por outro lado se você fosse pobre você não teria um PS4 ou um XBoxOne, então não existe mesmo nenhuma desculpa) e para quem tem um PSP e se arrepende de não ter baixado quando o Patch ainda estava no ar, fique tranquilo, o jogo ainda está rolando pelos torrents da vida, você pode encontrar sem dificuldade nenhuma, e você ainda vai estar jogando de graça, o único ruim é que você não vai poder jogar o modo multiplayer, mas eu sinceramente não senti falta nenhuma desse modo quando estava jogando, exceto pelas missões não obrigatórias que exigiam que eu conseguisse SPP, mas fora isso, nada.

Conselhos

  • · Não pule o tempo direto para a missão, você vai perder de ganhar itens realizando Quests não-obrigatórias e de subir de level ao explorar o mapa.
  • · Apesar de você poder visitar outras cidades ao longo do game, elas são muito pequenas, não espere grande coisa.
  • · Se você não encontrar nenhuma missão não-obrigatória em Peristylium, vá para outras cidades que você encontra facilmente.

  • · Rem tem uma Skill chamada “Don’t Die” em que por um determinado tempo, caso ela e/ou seus companheiros morram, eles renascem com o HP e MP cheios, é uma boa ideia usar essa Skill e depois usar uma Summon, pois assim você evita de morrer desnecessariamente.

  • · Se você quiser chegar até uma cidade ou uma área no mapa sem lutar, é uma boa ideia usar um chocobo para evitar lutas.
  • · Seja esperto ao montar seu time, deixe sempre alguém que tenha a magia “Cura” e alguém que ataca a distância na sua Party.
  • · Em determinadas missões, você pode encontrar inimigos que voam, tornando impossível matar eles com personagens que lutam a curta distância, procure deixar sempre os que atacam de longe vivos.
  • · Quando zerar o game, não desligue o console, espere os créditos passarem e vai passar uma cena pós-creditos mostrando a verdadeira e triste conclusão da história. Após a cena, espere mais créditos passarem e vai desbloquear um capítulo extra, esse curto capítulo é apenas uma série de cutscenes que mostra o que acontece pouco antes do início do game. Após passar pelo capítulo e por todas as cutscenes, o jogo vai começar novamente do início, desde o tutorial, mas agora você estará com o mesmo level que estava durante a batalha final.

Bom, é isso. O artigo deu muito trabalho para fazer então eu espero ter um bom retorno. Comentem para eu saber se o artigo foi bom, se ajudou vocês, se vocês pretendem jogar seja no PSP ou nos consoles da nova geração. Percebi que o artigo ficou bem grande, então eu completei meu objetivo, eu consegui falar de quase tudo (com certeza eu esqueci alguma coisa) dando o mínimo possível de spoiller, acredito que eu não tenha dado nenhum spoiller. Muito obrigado pela a atenção de todos e até o próximo artigo.

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