sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Bojack Horseman





Trago para este blog mais uma série animada. Depois de Drawn Together eu pensei em trazer mais séries, pois eu me diverti muito escrevendo o artigo. Apesar de ter um tema bastante adulto, esse tem a classificação +16, mas não é nada muito pesado.

A série é um sitcom que se passa em um mundo onde humanos e animais antropomórficos vivem juntos, apesar disso não ser um atrativo para a série, acaba contribuindo levemente para o humor trazendo situações exageradas.



A série tem como foco a vida de celebridades anos após o fim da carreira, mostrando como a vida dá voltas; como em um momento uma celebridade tem o mundo em suas mãos e depois não tem nada, dando um vazio ao sentido de suas vidas, fazendo eles se arrependerem de suas escolhas.

A série é original da Netflix e estreou dia 22 de agosto de 2014. Tem apenas uma temporada de 12 episódios e mesmo sendo completamente nova, ela já tem certa fama. Os 4 primeiros episódios mostram o cotidiano de Bojack e dos personagens secundários e a partir do 5° episódio as coisas começam a acontecer em sequência, explicando fatos dos episódios passados.

Personagens

  •  Bojack Horseman



É o protagonista da série. Nos anos 90 protagonizou um seriado chamado Horsin’ Around e depois disso, ficou rico e não teve mais nenhum trabalho no meio televisivo. Ele está planejando uma volta triunfal, mas ninguém quer arranjar um emprego a ele devido aos escândalos que ele está envolvido; como última tentativa, decide escrever uma autobiografia e a única editora que o aceita está à beira da falência e está contando com Bojack para salvá-la, mas ele é preguiçoso demais e não escreve nenhuma página em semanas, o que força a editora a escolher para Bojack uma Ghostwriter.

  •  Princess Carolyn



Agente de Bojack e sua ex-namorada. Ela sempre tem que se responsabilizar pelas ações de Bojack, o que acaba estragando a carreira dela também. Apesar de dizer que não gosta mais de Bojack, acaba defendendo ele mesmo quando não tem mais nenhuma relação com ele.

  •  Mr. Peanutbutter



Rival de Bojack (melhor amigo, mas só na cabeça de Peanutbutter). Foi estrela de um programa chamado “Mr. Peanutbutter’s House” que tem basicamente a mesma história de Horsin’ Around o que faz com que Bojack tenha ódio dele e inveja ao mesmo tempo, já que a carreira de Peanutbutter foi mais bem sucedida do que a de Bojack. Mr. Peanutbutter é burro, sendo incapaz de perceber qualquer coisa que esteja a sua frente e é completamente social, visto muito em festas conversando com várias pessoas.

  • Diane Nguyen



Ghostwriter de Bojack. É completamente inteligente e dá a série um contexto filosófico. É vietnamita-americana e tem seu intelecto incompreendido, principalmente por sua família, que ela deixou para trás para morar em Los Angeles. É namorada de Mr. Peanutbutter, apesar de ser completamente diferente dele (é inteligente e não é muito social, diz não gostar de festas) e mesmo assim os dois mantém uma relação forte e saudável.

  •  Todd Chavez



Inquilino de Bojack. É desempregado e preguiçoso, acabou morando na casa de Bojack após uma festa de cinco anos atrás e nunca mais foi embora. Bojack diz querer que ele saia e não se considera amigo dele, mesmo assim Bojack se preocupa secretamente com ele, chegando até a sabotar as tentativas de conquista de Todd com medo de ficar sozinho.

  •  Sarah Lynn



Atriz que interpretou a filha adotiva mais nova de Bojack em Horsin’ Around.Quando criança ela o idolatrava e via nele uma figura paterna. Depois do fim do programa, ela virou uma cantora Pop de sucesso e dez anos depois já não estava mais na mídia devido a escândalos com álcool e drogas. É ex-namorada de Andrew Garfield (o ator que fez o novo filme do homem-aranha).

  •  Herb Kazzaz



Amigo de Bojack no início de sua carreira. Era comediante e depois virou roteirista de Horsin’ Around e acabou conseguindo para Bojack o papel principal. Foi demitido da rede televisiva depois de um escândalo onde foi descoberto que ele é gay e Bojack não fez nada para ajudá-lo com medo de perder seu emprego. Bojack não falou com ele por anos com vergonha e acabou descobrindo que Herb tem câncer, o que fez ele se arrepender ainda mais.



Em geral, a série é bastante engraçada, contendo várias piadas satirizando celebridades como Beyonce. Se você (assim como eu) não é do tipo que está sempre ligado no mundo das celebridades de Hollywood, acaba perdendo muitas referências e, portanto, muitas piadas, por exemplo, se Andrew Garfield não tivesse feito o novo Homem-aranha eu iria pensar que ele é um personagem fictício na série (Tá certo, ele também fez A Rede Social, mas eu raramente presto atenção no elenco do filme, a menos que seja um filme muito bom).

A trilha sonora é ótima e combina com a ambientação. A animação não é lá muito boa, mas é bastante original, o que acaba chamando a atenção, mas o que mais me chamou atenção a essa série foi o contexto filosófico que eu já mencionei antes, principalmente os que envolvem a personagem Diane, que no meio de muitos personagens entediantes, acaba salvando a série; Ela faz com que Bojack, um astro narcisista, veja o que realmente aconteceu com a vida dele e faz ele se arrepender de suas escolhas (mas mesmo assim ele não deixa de ser uma celebridade egocêntrica).



Fui obrigado a assistir parte de série dublada e acabei descobrindo que a dublagem não foi tão ruim. Como eu assistia muito animes dublado quando eu era criança, hoje eu sei o que é uma dublagem ruim e geralmente evito assistir qualquer coisa que seja dublado, mas acabei de impressionando com essa série nesse quesito. Coisas pequenas me impressionaram como o fato de terem deixado o nome de certos personagens ao invés de traduzir, por exemplo, Bojack Horseman como Bojack Homem-Cavalo ou Mr. Peanutbutter como Senhor Manteiga de amendoim, mas o que mais de chamou a atenção quanto a dublagem foi fato da voz dos personagens serem perfeitas para eles, creio que a Netflix brasileira (ou seja lá quem duble os programas da Netflix) tomou muito cuidado na hora de escolher os dubladores.

A série não se deu bem nas críticas, mas teve uma ótima audiência e já tem uma segunda temporada confirmada. Eu não me surpreenderia se a série acabasse na segunda temporada, pois não tem uma história muito complexa e se os produtores decidissem estender demais a série, pode acabar estragando, mas se ela realmente acabar na segunda temporada, com certeza vai deixar um gostinho de “quero mais”.

Então é isso, espero que tenham gostado, por favor, comentem, pois a opinião de vocês vão me ajudar a escrever artigos melhores no futuro. Até o próximo artigo.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Análise: Final Fantasy Type-0





Eu finalmente terminei de jogar essa grande obra de arte e espero fazer um artigo realmente muito grande sobre esse jogo, falar tudo que for possível, fazer críticas e comparações, não para desvalorizar esse ou outros jogos, mas para os leitores terem uma ideia do que eu estou tentando passar para vocês. Então, vamos lá.



Gênero: RPG; Ação.

Desenvolvedora: Square enix.

Plataforma: PSP; PS4; XBox One.

Modo: Single-player; multiplayer.

O jogo lançado em outubro de 2011 apenas no Japão faz parte da série Fabula Nova Crystallis, ele foi anunciado na E3 de 2006 com o título de Final Fantasy Agito XIII para celular, mas com o passar dos anos os desenvolvedores resolveram mudar o nome e lançar para PSP. Na E3 de 2014 foi anunciado que o jogo seria lançado totalmente remasterizado em HD para PS4 e Xbox One.



Uma grande polêmica se iniciou quando anunciaram o jogo para os consoles da nova geração e eu gostaria de falar sobre isso nesse artigo antes de começar a entrar mais em detalhes sobre o jogo em si, pois eu acho que todo gamer, independente de gostar ou não de Final Fantasy deveria ficar sabendo dessa história verídica, pois ela tem uma grande moral.

Em 2011 foi lançado FF Type-0 apenas no Japão, os fãs ocidentais que entendem de japonês compraram o jogo para jogar nos seus PSPs e viram que o jogo era realmente bom, era ”mil vezes melhor que o entediante FF XIII” (segundo opiniões alheias). Assim a notícia se espalhou na internet e foram feitas várias petições e abaixo assinados pedindo que o jogo fosse lançado no ocidente.

Acontece que nessa época, as vendas do PSP já haviam caído muito no ocidente, já que os fãs estavam ansiosos para a chegada do PSVita e aqueles que estavam pensando em comprar um PSP resolveram esperar mais um pouco. Isso fez com que a Square Enix se recusasse a lançar o jogo no ocidente com medo de que as vendas fossem baixas, mas isso não foi desculpa para o que a empresa fez. A Square Enix simplesmente ignorou completamente os pedidos dos fãs, se recusando a lançar para PS3, PSVita, PC, se recusando até mesmo a dar qualquer satisfação aos fãs, eles simplesmente não se pronunciaram sobre isso.


Passados dois anos, os fãs resolveram tomar uma atitude sobre tudo isso, então se iniciou um projeto de tradução independente de Final Fantasy Type-0, que passou a ser chamado de Operation Suzaku (quando eu estiver explicando a história do jogo, vocês vão entender o porquê do “Suzaku”). Esse projeto se espalhou rapidamente pela internet e cresceu cada vez mais e mais uma vez a Square Enix não tomou nenhuma atitude.

No final, a tradução ficou PERFEITA, a nível profissional, não tem como pensar que é uma tradução independente. Deixo aqui meus sinceros agradecimentos e congratulações ao grupo.

Dois dias após eles lançarem o patch do jogo na internet, a Square anuncia os jogos remasterizados em HD e ameaça processar o grupo se eles não tirassem o patch da internet, para não ter nenhum problema com a Lei, o patch foi retirado.

Então, qual é a moral que eu havia falado antes? Bom, essa foi a lição que eu tirei dessa história: Nunca defenda uma empresa. Não importa se a Square Enix, EA Games, Atlus, Capcom, Konami, ou seja lá o que for faça ótimos games, o objetivo deles vai ser sempre lucrar com o projeto e eles estarão sempre dispostos a fazer esse tipo de sacanagem com os fãs para tirar cada centavo do bolso deles.
Eu estou fugindo completamente do assunto, então voltemos à análise. Se quiserem saber mais detalhes aqui está o link de um artigo de um blog que eu acompanho que fala justamente sobre isso.

Sinopse

Na história, o jogador é apresentado ao mundo de Orience, onde há quatro nações em guerra, cada nação tem como símbolo um animal celestial e cada um deles tem um crystal que dá a eles um poder. Suzaku, a nação dos protagonistas, tem como símbolo um pássaro vermelho e o crystal fornece ao jogador a magia; Byakko, os principais vilões do jogo tem como símbolo o tigre branco e recebe dos crystais a tecnologia; Genbu tem como símbolo a tartaruga negra e recebeu do crystal poderosos escudos; Sooryuu recebeu os dragões, poderosos aliados.

Algo que contribui muito para a trama do jogo é o fato dos cristais roubarem a memória dos vivos sobre aqueles que já morreram, ou seja, se dois parentes estão em uma missão e um deles morrer, o outro vai lembrar que já teve um irmão e que ele morreu na guerra, mas é só, nada mais fica na memória, aparência, personalidade, nada. Isso acontece para que os personagens possam dar o melhor de si na guerra sem que o luto os atrapalhe. Isso é algo interessante, triste e macabro.

Mas não para por aí, existe um item nesse jogo que é chamado de Phantoma que ajuda a melhorar o status do personagem, pode ser usado para melhorar os feitiços elementais ou para melhorar feitiços de defesa do personagem, é um dos itens mais importantes do jogo, mas como se consegue tal item? Quando você mata um soldado inimigo ou um monstro, você pode concentrar sua magia para arrancar o Phantoma do corpo do inimigo; é isso mesmo o que você está pensando, Phantoma é a alma daqueles que já morreram e como os vivos não tem nenhuma memória sobre eles, eles não se importam em usar isso para ficarem mais fortes.



E assim se segue o enredo do jogo, nesse cenário sinistro e sombrio. Existem termos nesse jogo que aparecem em FF XIII (muito justo, já que ambos são da Fabula Nova Crystallis) assim como o termo l’Cie, que são humanos que receberam poderes de entidades divinas e tem uma grande força física e mágica. Em FF Type-0 os l’Cie receberam poderes dos cristais e são adorados e devem lealdade aos cristais. O mundo segue apenas um destino: aquele escrito pelos cristais. As pessoas e suas decisões são comandadas por eles, apesar de parecer um livre arbítrio. Os cristais existem apenas para seguir as ordens da Deusa criadora do mundo.
Como eu disse anteriormente, a nação dos protagonistas é Suzaku e quase toda a história é focada nela. A capital da nação é uma escola de magia conhecida como “Vermillion Peristylium” (ou apenas Peristylium), onde todos os protagonistas estudam. Todos os protagonistas são da mesma classe, a Class 0. Todos os estudantes lutam na guerra, principalmente a Class 0 que é vista como “a classe especial”.

O jogo começa com Byakko tentando invadir Peristylium e os protagonistas defendendo a escola. Ele começa com um simples tutorial e após isso a historia segue onde o jogador fica sabendo de mais detalhes sobre o enredo. Após essa missão, dois novos estudantes entram para a Class 0.

Personagens

Ace



Ele é o personagem central da Class 0, é bem calado e sério, mas com a personalidade um pouco infantil. Em todo o jogo, ele é um dos dois únicos personagens que acabam se lembrando de alguém que já morreu. Ele luta com cartas, suas skills são bem equilibradas, sendo principalmente um personagem de ataque a distância, mas tendo também habilidades de curta distância. Ótimo com magias. É o meu favorito justamente por ser bastante equilibrado, fora que eu me identifico com sua personalidade.

Deuce

Carinhosa, doce e meiga, honesta com seus amigos, mas ás vezes é teimosa. Ela luta concentrando a magia com sua flauta.Tem ataques à distância e habilidades de suporte. Ótima com magia, porém é muito lenta, o que faz com que ela morra rápido, caso o jogador não preste bastante atenção a todos os inimigos.

Trey



Altamente inteligente. Sempre entende rapidamente a situação e tenta explicar para os companheiros, que sempre ficam confusos e irritados pela quantidade de palavras que ele usa. Fala bastante, continua falando mesmo que os outros estejam cansados da sua conversa. Apesar de ser bastante inteligente, não presta nenhuma atenção ao que está a sua volta, por isso não percebe, por exemplo, que os seus companheiros estão cansados de escutar ele falar. Ele utiliza arco-e-flecha e tem uma mira perfeita, porém, por causa disso tem uma grande desvantagem em lutas a pouca distância.

Cater



Espontânea e hiperativa, sempre diz coisas como “Não pense, confie nos seus instintos” o que geralmente leva ela a problemas e situações confusas. Luta utilizando uma pistola de munição mágica. Ótima à distância, porém lenta na hora de fazer a troca movimentar/atirar e vice-versa. Ela pode ser uma personagem com disparos lentos e fortes ou uma personagem com disparos rápidos e fracos, dependendo da habilidade do jogador.

Cinque



Tem uma personalidade espontânea, imprevisível e infantil, o que faz com que as pessoas tenham vergonha de ficar perto dela. Chorona e exagerada, diz ter um sexto sentido para saber quando algo ruim vai acontecer e ela sempre acerta. Ela luta com uma maça utilizando ataques físicos e extremamente fortes, porém muito lentos e que dificultam a sua movimentação.

Sice



Revoltada e com um pavio curto, gosta de resolver as coisas na pancada. Tem um vocabulário rude, cheio de palavrões. Diz não gostar de ficar próxima às pessoas, porém mostra de vez em quando ter um lado sensível. Luta usando uma foice, com ataques físicos extremamente rápidos e precisos, além de ter uma ótima agilidade na hora de esquivar de ataques.

Seven



Tem uma aparência fria e séria, porém é bondosa e caridosa, o que fez sua fama com os garotos das outras classes. Ela luta com uma espada-chicote, podendo alterar rapidamente entre ataques curtos ou médios, de um único alvo ou ataque em área. É ótima para se esquivar de ataques rápidos e tem skills de ataques a distância.

Eight



É o personagem mais esquecido na história, em cenas de diálogo, tem poucas frases. Ele é bastante alegre e piadista. Adorador das artes marciais. Luta com os próprios punhos, utilizando apenas luvas (só para não falarem que ele não usa arma). Tem ataques rápidos, porém fracos. É bastante lento na hora de andar ou de se esquivar de ataques. Péssimo com magia.

Nine



É visto pela maioria da classe como o mais burro, extremamente estúpido. Raramente entende a situação, a menos que alguém explique a ele de maneira simples. Tem um pavio curto e se estressa com as menores coisas. Luta usando uma lança com ataques lentos, porém precisos. É ruim para lutar com vários inimigos ao mesmo tempo. Péssimo com magia.

Jack

É do tipo que faz amizade facilmente e que é amigo de todos. Adora animar seus companheiros em momentos difíceis com frases de apoio. Luta usando uma katana, com ataques extremamente lentos, porém extremamente fortes, podendo até matar um inimigo com um único golpe, porém ele é pouco recomendado para lutar com vários inimigos ao mesmo tempo e não é bom com magia.

Queen



É do tipo justiceira, apesar de ser bastante companheira, adora dar sermões quando percebe que seus amigos estão fazendo algo de errado, é extremamente inteligente. Luta com um sabre, com golpes rápidos e precisos. Bastante rápida, ótima para esquivar de ataques e é boa com magia.

King



Sério, porém caridoso. Sempre tem a resposta na ponta da língua, está sempre disposto a ajudar o seu companheiro. Luta com duas pistolas, mas não é recomendado para atacar inimigos muito distantes, quanto mais perto o inimigo estiver, mais forte e certeiro é seu tiro, ainda assim é muito bom para atacar a distância, tem ataques relativamente rápidos e é ótimo para esquivar de ataques, mas suas pistolas só aguentam 12 tiros, após isso tem um tempo para carregar.

Machina Kunagiri



Ótimo estudante. Preocupa-se muito com Rem, não se dá muito bem com o restante da classe. Se junta a Class 0 após os eventos iniciais do jogo. Suas atitudes são de quem não se preocupa nem um pouco com a Class 0, apenas com a si mesmo e com Rem. Ele e Ace são os únicos que se lembram de alguém que já morreu. Ele luta com dois floretes, não é recomendado para atacar vários inimigos. Ágil, mediano com magia.

Rem Tokimiya



Carinhosa, se preocupa muito com seus companheiros, principalmente com Machina, que é seu amigo desde infância. Ela e Machina narram a história do jogo e todos os eventos acontecem de acordo com a perspectiva dos dois, principalmente de Rem. Assim como Machina, ela se junta a Class 0 após os eventos iniciais do jogo. Ela utiliza duas adagas com golpes rápidos, porém fracos. Ótima com magias.

Izana Kunagiri



Irmão mais velho de Machina e melhor amigo de Rem. Não se sabe muito sobre ele, pois ele morre pouco antes dos eventos iniciais do jogo. Apenas se sabe que ele era apaixonado por Chocobos, principalmente por Chichiri, seu chocobo de estimação; sabe-se também que ele e Ace eram ótimos amigos, o que explica a misteriosa afeição que Ace tem por Chocobos. Apesar dos cristais roubarem a memória dos vivos sobre os mortos, tanto Ace quanto Machina tem vagas lembranças sobre Izana, o que faz com que Machina culpe a todos na Class 0 pela morte de seu irmão, já que Izana morreu durante a guerra.


Arecia Al-Rashina



Chefe da divisão de magia de Suzaku e de Peristylium. Antiga comandante da Class 0. Ela é uma personagem muito misteriosa e se sabe muito pouco sobre ela, mas apesar dela ser muito séria, ela ama todos os seus estudantes e tratam-nos como sua família, tanto que eles tem o costume de a chamar de “Mãe”. Em momentos em que muitos superiores de Suzako estão suspeitando da Class 0, acreditando que eles são espiões, ela é uma das únicas que acredita neles e os defendem.

Bem, existem MUITOS personagens que são importantes para a história, então eu vou parar por aqui.

Dados gerais:

  • · Gráfico: Perfeito! Não existe melhor palavra para descrever o gráfico do game. Seja na jogabilidade, nas cutscenes ou as CGs, tudo é perfeito. Com gráficos tão bons, era de se esperar muitos bugs, mas são muito poucos. O único bug que eu vi no jogo todo (isso, porém, acontece repetidas vezes) foi atravessar um NPC que está andando em minha direção; ás vezes eu simplesmente atravessava, às vezes eu esbarrava nele, mas era como se eu estivesse batendo na parede, então o personagem automaticamente dava a volta (embora ele fique o tempo todo andando em frente). Nota: 10,0.


  • · Enredo: Outro tópico que fica perfeito. Eu teria dado 10,0 se não fosse por um pequeno detalhe. São 14 protagonistas, mas na maior parte do tempo o enredo se foca em Ace, Machina e Rem e raramente o jogador sente os outros como sendo “protagonistas” e isso meio que tirou completamente o sentido de ter vários protagonistas. Nota: 9,5.



  • · Jogabilidade: Esse é o tópico mais interessante nesse game. O jogo se passa por capítulos, porém o tempo não é contado (até que é contado, mas é basicamente de hora em hora); acontece assim: Tem uma missão, durante a missão você tem que escolher três dos quatorze protagonistas, um deles você vai controlar e os outros vão lhe dar assistência, a qualquer momento você pode trocar para algum dos outros dois personagens que você escolheu, você só vai poder trocar para um dos outros onze que você não escolheu se você ou outro protagonista da sua equipe morrer (o que acontece com frequência). As lutas não são por turno, como nos Final Fantasy mais antigos, o que faz do game um RPG de ação; A inteligência artificial dos inimigos funcionam basicamente da seguinte maneira: se eles estiverem em vantagem numérica, eles atacam, senão, eles fogem, em 80% do tempo os inimigos vão focar aquele personagem que você estiver controlando, o que torna difícil controlar personagens que não são ágeis para esquivar como Deuce ou Jack; você tem que realizar diversos combos e utilizar suas magias para derrotar os inimigos o mais rápido possível, a maioria das missões tem um limite-tempo. Se empacar em uma parte e estiver com poucos protagonistas vivos (eles só vão renascer depois que você acabar a missão, ou seja, se todos morrerem, é game over) você pode abortar a missão e começar tudo de novo para tentar chegar naquela parte com mais personagens vivos. Sendo um RPG, o jogo obviamente tem um sistema de Level Up, porém isso não faz tanta diferença; você pode, por exemplo, fazer uma missão Lv 30 estando no Lv 22 sem muita dificuldade, ou matar um inimigo Lv100 com todos os seus personagens no Lv 30 (mas nesse caso, você vai ter um pouco de dificuldade). Ao longo da missão, é importante ficar atento ao mapa e aos comandos do Moggle que vai dizer, por exemplo, se você é obrigado a matar aqueles inimigos ou se você pode fugir, caso eles sejam muito fortes. Quando acabar uma missão, você vai ter um tempo livre, vai aparecer no canto da tela quanto tempo falta para a próxima missão (vai aparecer, por exemplo, 4 days and 2 hours, sendo que isso vai contar os dias como tendo 12 horas), cada ação que você fizer, vai consumir um certo tempo, por exemplo, estudar além de aumentar seus status em determinada área, vai consumir cerca de 8 horas; conversar com alguém (isso vai depender, se a pessoa tiver com uma exclamação em cima da cabeça, então é porque ela quer conversar) além de você ganhar um item e ter uma possibilidade de desbloquear uma cutscene secreta, isso vai consumir 2 horas; sair da escola para explorar o mapa, subir de nível, realizar Quests não-obrigatórias ou simplesmente visitar outra cidade para comprar um item, vai consumir 6 horas (mas o tempo só vai passar depois que você voltar para a escola). Quando o tempo passar, a missão vai começar, se você não quiser fazer nada, apenas pular o tempo para a missão, é possível. Você pode, durante a missão realizar um Summon, como nos FFs antigos, mas se fizer isso, o personagem que você estiver usando, morre. Existe uma grande variedade de skills para cada personagem que você é livre para escolher; quando um personagem sobe de level, ele ganha uma certa quantidade de pontos, com esses pontos você pode desbloquear novas skills para seus personagens. O modo multiplayer funciona da seguinte forma: se você tiver dificuldade em uma missão, pode se conectar a internet e pedir ajuda de um amigo seu, que vai te ajudar, mesmo estando longe de você e você, obviamente, também pode ajudar um amigo. Para cada missão que você ajuda, você ganha uma quantidade de pontos (chamados, aparentemente sem nenhuma razão de SPP) com esses pontos você pode comprar itens que não são acessíveis comprando com Gill (que é o dinheiro que você ganha matando monstros e após realizar uma missão), outro fator interessante é que existem missões não-obrigatórias que tem como objetivo conseguir uma quantidade de SPP, o que estimula os jogadores a não jogarem apenas no modo Single-Player. O que eu achei interessante nessa jogabilidade é que ela é única, ela lembra vagamente Kingdom Hearts e é uma mistura de KH, Final Fantasy: Crisis Core e Final Fantasy VII: Dirge of Cerberus, porém ela é difirente de tudo, é única. O único ponto fraco que eu encontrei foi na câmera, no PSP, você controla o personagem com o analógico e com os direcionais, você controla a câmera, o que dificulta muito, porém apertando R a câmera é ajustada automaticamente, o que me salvou muitas vezes, mas no PS4 e no XBoxOne, acredito que isso vai ser facilmente resolvido com o segundo analógico. Nota: 9,9.



Conclusão


Minha nota final para o jogo é 9,8. Como eu disse no início da análise, o jogo é uma obra-prima, uma ótima experiência. Para quem pretende comprar um PS4 ou um XBoxOne, não existe desculpa para não comprar o game (exceto, é claro, se você for pobre, por outro lado se você fosse pobre você não teria um PS4 ou um XBoxOne, então não existe mesmo nenhuma desculpa) e para quem tem um PSP e se arrepende de não ter baixado quando o Patch ainda estava no ar, fique tranquilo, o jogo ainda está rolando pelos torrents da vida, você pode encontrar sem dificuldade nenhuma, e você ainda vai estar jogando de graça, o único ruim é que você não vai poder jogar o modo multiplayer, mas eu sinceramente não senti falta nenhuma desse modo quando estava jogando, exceto pelas missões não obrigatórias que exigiam que eu conseguisse SPP, mas fora isso, nada.

Conselhos

  • · Não pule o tempo direto para a missão, você vai perder de ganhar itens realizando Quests não-obrigatórias e de subir de level ao explorar o mapa.
  • · Apesar de você poder visitar outras cidades ao longo do game, elas são muito pequenas, não espere grande coisa.
  • · Se você não encontrar nenhuma missão não-obrigatória em Peristylium, vá para outras cidades que você encontra facilmente.

  • · Rem tem uma Skill chamada “Don’t Die” em que por um determinado tempo, caso ela e/ou seus companheiros morram, eles renascem com o HP e MP cheios, é uma boa ideia usar essa Skill e depois usar uma Summon, pois assim você evita de morrer desnecessariamente.

  • · Se você quiser chegar até uma cidade ou uma área no mapa sem lutar, é uma boa ideia usar um chocobo para evitar lutas.
  • · Seja esperto ao montar seu time, deixe sempre alguém que tenha a magia “Cura” e alguém que ataca a distância na sua Party.
  • · Em determinadas missões, você pode encontrar inimigos que voam, tornando impossível matar eles com personagens que lutam a curta distância, procure deixar sempre os que atacam de longe vivos.
  • · Quando zerar o game, não desligue o console, espere os créditos passarem e vai passar uma cena pós-creditos mostrando a verdadeira e triste conclusão da história. Após a cena, espere mais créditos passarem e vai desbloquear um capítulo extra, esse curto capítulo é apenas uma série de cutscenes que mostra o que acontece pouco antes do início do game. Após passar pelo capítulo e por todas as cutscenes, o jogo vai começar novamente do início, desde o tutorial, mas agora você estará com o mesmo level que estava durante a batalha final.

Bom, é isso. O artigo deu muito trabalho para fazer então eu espero ter um bom retorno. Comentem para eu saber se o artigo foi bom, se ajudou vocês, se vocês pretendem jogar seja no PSP ou nos consoles da nova geração. Percebi que o artigo ficou bem grande, então eu completei meu objetivo, eu consegui falar de quase tudo (com certeza eu esqueci alguma coisa) dando o mínimo possível de spoiller, acredito que eu não tenha dado nenhum spoiller. Muito obrigado pela a atenção de todos e até o próximo artigo.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Três ótimas teorias de Pokemon!



Olá pessoal! Eu queria trazer mais uma teoria e queria que fosse de Pokemon, mas eu não sabia exatamente qual teoria de Pokémon seria melhor trazer então eu decidi trazer as minhas favoritas. Obviamente Pokémon tem várias teorias, mas eu não vou falar de todas, então pode ficar faltando algumas, tipo a do “Ash em coma” e outras que eu não queria falar sobre.

Só um alerta: Essa postagem pode conter spoiller do anime e de jogos, mas como eu só zerei o FireRed até agora então não tem tanta coisa assim. Então vamos lá:

Primeira teoria: Giovanni é o verdadeiro herói da história.



Sim, o mesmo Giovanni que é o líder da equipe Rocket. Vamos pensar no anime e nos jogos como histórias separadas (nas outras teorias e até daqui a pouco, nessa teoria mesmo, vai ser necessário pensar como uma só), no anime, a equipe Rocket rouba pokemons praticamente todo episódio, mas no jogo não é bem assim, eles chegam a roubar HMs, TMs, Pokebolas, a MasterBall e a Silph Scope, mas em nenhum momento do jogo eles chegam a roubar um Pokémon.

Giovanni, na verdade é dono de um cassino em Celadon e, além disso, ele é o líder de ginásio de Viridian. Mas se ele já tem tudo isso, para que roubar esses itens que eu citei no último parágrafo? Bem, todo mundo já deve saber que após zerar o jogo pela primeira vez (e isso também tem na versão Red original) você pode fazer uma Quest extra para capturar o MewTwo. Vamos pensar agora, Mewtwo é um Pokémon tipo psíquico, que é fraco contra tipo fantasma. O único jeito de capturar um Pokémon tipo fantasma no jogo é usando a Silph Scope e entrando numa torre que fica em Lavander, então era para isso que o Giovanni queria a Silph Scope, e se algo desse errado, ele teria que ter um plano B e esse plano B era justamente a MasterBall que ele também tenta roubar da Silph Co.

Tudo isso, porém, não faz do Giovanni um herói, mas se pensarmos no verdadeiro motivo de Giovanni querer o Mewtwo, vamos entender. Vamos agora pensar no anime e no jogo como uma história só. Esse é o lema da equipe rocket no anime: “Para proteger o mundo da devastação! / Para unir as pessoas da nossa nação!/ Para denunciar os males da verdade e do amor!/Para estender o nosso poder as estrelas!”. Ninguém nunca achou estranho o fato dos vilões terem um lema desses?



A equipe rocket não é a única organização criminosa dos jogos/anime. Na região de Hoen existem as equipes Aqua e Magma, cujo objetivo é destruir o mundo usando os pokemons lendários Groudon (no caso da equipe magma) e Kyogre (no caso da equipe aqua). Tem também a equipe Galactic na região de Sinnoh cujo objetivo é controlar o tempo e o espaço usando os pokemons lendários Dialga, Palkie, Uxie, Azelf e Mersprit. Fora outras equipes que aparecem nos animes/jogos como a equipe Plasma.

Então, na verdade Giovanni queria o MewTwo para deter essas outras equipes então Red o impede e o mundo quase acaba várias vezes por causa do Red. Giovanni, percebendo o potencial de Red o chama diversas vezes para participar da equipe Rocket para ajudá-lo a salvar o mundo, mas Red recusa todas as vezes e isso pode explicar o fato dos jogos Red/Blue/Green/Yellow serem os primeiros, pois esses jogos são apenas uma introdução do que vai acontecer nos próximos jogos a partir do fim dos jogos da primeira geração.



Lembrem-se, é apenas uma teoria. Vou agora falar da minha opinião sobre essa teoria. Ela está cheia de buracos e apesar de ser bem detalhada quanto alguns tópicos, ela é muito pouco detalhista na parte que diz que Giovanni quer deter as outras equipes espalhadas pelo mundo. Além disso, aquele não é o verdadeiro lema da equipe rocket, Butch e Cassidy, outros membros da equipe rocket que aparecem no anime, dizem que Jesse e James sempre pronunciam o lema errado e que o verdadeiro lema é: “Para infectar o mundo com devastação/ Para apagar as pessoas de todas as nações/ Para denunciar a beleza do amor e da verdade/ Para estender nossa ira até as estrelas”. Fora que essa troca “anime=jogo/anime≠jogo” meio que já deixa a teoria sem argumento.

Mesmo assim, até a parte que explica que o verdadeiro objetivo da equipe rocket é capturar o Mewtwo faz bastante sentido e isso já é uma grande descoberta, já que em nenhum momento do jogo Giovanni ou qualquer outro membro da equipe Rocket fala o seu objetivo e foi justamente por isso que eu achei interessante trazer essa teoria. Então é isso, tirem suas próprias conclusões e vamos para a próxima.

Segunda teoria: Problemas evolutivos.

Eu vou falar de duas teorias famosas, vou puxar para mais uma e dessa eu concluo essa “segunda teoria” com outra teoria que não tem muito haver, mas que está ligada.

Muitos fãs dizem que a última evolução do Caterpie não era para ser um Butterfree, mas sim um Venomoth e isso faz muito sentido se desconsiderarmos os nomes e nos focarmos apenas nas aparências desses pokemons. Venomoth tem um corpo em camadas, assim como o Caterpie e o Metapod, já o Butterfree tem o corpo completamente roxo, tem antenas e os olhos completamente vermelhos, sem nenhuma pupila, assim como o Venonat. Isso pode ter sido um simples erro na programação do jogo, mas eu acho (e isso é uma opinião minha) que a GameFreak decidiu mudar isso pois achava que iria chamar mais a atenção do público infantil e feminino, se o Caterpie evoluísse para uma borboleta, já que a mariposa é mais visto como um inseto bizarro e a borboleta como um bichinho fofinho.



Outro possível erro que os fãs defendem é que o Magikarp deveria evoluir para um Dragonite e o Dragonair deveria evoluir para um Gyarados, já que ambos Gyarados e Dragonite são pokemons tipo dragão e o Gyarados parece mais com um Dragonair do que um Dragonite, mas eu discordo dessa teoria, pois o Magikarp tem uma barbatana dorsal e no Gyarados tem o que parecem ser várias barbatanas e também as nadadeiras do Gyarados parecem ter sido herdadas das nadadeiras do Magikarp, fora que as “orelhas” do Dragonair são claramente duas asas, que lembram muito as asas do Dragonite e o formato da ponta do rabo de um Dratini lembra mais o rabo do Dragonite do que o rabo do Gyarados, que lembra mais o rabo do Magikarp. E por último, o motivo mais obvio de Gyarados ser mesmo a evolução de Magikarp é que Gyarados é claramente um Pokémon tipo aquático, e Dragonite não.



E o último possível erro evolutivo é entre o Cubone e o Genganskhan. A Pokédex diz o seguinte sobre o Cubone: “Ele usa o crânio de sua mãe morta em sua cabeça. Quando ele se sente sozinho, dizem que chora alto.” O fato de nunca ter aparecido o filho do Genganskhan fora da bolsa, fora o fato do crânio do Genganskhan ser idêntico ao que os Cubones usam, fez os fãs acreditarem que o Genganskhan deveria ser a última evolução do Cubone, mas isso foi antes de aparecer o Marowak.



Em outras palavras, essa teoria diz que antes do Cubone, deveria ter um Pokémon que seria o filho do Genganskhan e depois que ele evoluísse para o Cubone, evoluiria para o Genganskhan, mas o que aconteceu com esse Pokémon? Ele foi simplesmente deletado do jogo? Não ficou nenhum vestígio dele no jogo?

Deixando essa teoria de lado um pouco, vou falar agora sobre o Missingno. Existe um erro em Pokemon Red/Blue onde é possível capturar um Pokémon que, teoricamente, não deveria existir. Esse Pokémon é o famoso Missingno, um Pokémon sem aparência definida, sem um tipo, sem um número e sem nome (Missingno na verdade é MissingNo. Que significa faltando número, em outras palavras, o código dele existe no jogo, mas não tem nenhum registro). Ninguém sabe ao certo o que é, ou o que deveria ser o Missingno, alguns dizem que era para ser a quarta ave lendária, outros dizem que a GameFreak queria fazer do Yoshi, um Pokémon, mas a Nintendo acabou desistindo da ideia.



A teoria mais plausível para quem é o Missingno está na teoria que eu acabei de contar. O Missingno era para ser a pré-evolução do Cubone, muitos fãs adotam essa como a teoria mais aceita, mas eu vou falar os erros dessa teoria, pois eu discordo dela (apesar de fazer todo sentido). Essa teoria diz que essa “troca” foi feita de última hora, por isso não tiveram tempo de “deletar” o código desse Pokémon antes que os jogos fossem à venda; mas em Lavender Town, se enfrenta o espírito de um Marowak, que dizem ser a mãe de um Cubone que a equipe Rocket matou, se essa troca foi feita de última hora, deve ter dado muito trabalho para trocar o espírito do Gengaskhan pelo espírito do Marowak e isso foi feito aparentemente sem propósito nenhum, ou seja, faria muito mais sentido deixar como estava, se não foi feito de última hora, então daria tempo de deletar o código.



Pesquisando um pouco mais e eu achei uma ótima explicação para o Missingno. Aparentemente, os Pokemon Red e Blue deveriam trazer 190 Pokémon e não apenas 151 e os outros 39 ficaram com um espaço vazio e 39 é justamente a quantidade de formas que o Missingno pode aparecer, é até agora a melhor teoria, mas não tem base nenhuma. Enfim, vamos para a próxima teoria.

Terceira teoria: A teoria macabra por trás de Hypno!



Você já ouviu a Creepy Pasta do Hypno? Ela é uma das mais macabras das teorias do Pokémon, segundo a minha própria opinião, ela chega a ser mais macabra que a Creepy Pasta de Lavender Town ou que qualquer hack já criado de Pokemon.

Vamos a Creepy Pasta. Essa teoria diz que Hypno, sendo um Pokémon tipo psíquico, tem como hobbie sequestrar crianças para invadir a mente delas. Essa teoria não diz o que Hypno quer sequestrando crianças, mas ela explica que a mente de uma criança é algo muito vulnerável, deve ser por isso que Hypno procura apenas crianças para fazer seus “testes” e só Deus sabe o que acontece com a criança depois que Hypno invade a mente dela.

Ao que parece, hypno invade a mente das crianças, causa um trauma terrível a ela, atormenta seus sonhos para que a criança não tenha nenhum momento de descanso e após toda essa tortura psicológica, ele vê a criança se contorcer de fome e sono para ver o resultado psicológico disso tudo.

A teoria diz que ele utiliza uma canção para hipnotizar as crianças, isso lembra alguma coisa? Ela é uma grande referência ao folclore do Flautista de Hemelin, que é muito citado na saga do circo de Kuroshitsuji. Eu trouxe essa história caso vocês não conheçam esse folclore:



“Há muito, muitíssimo tempo, na próspera cidade de Hamelin, aconteceu algo muito estranho: uma manhã, quando seus gordos e satisfeitos habitantes saíram de suas casas, encontraram as ruas invadidas por milhares de ratos que iam devorando, insaciáveis, os grãos dos celeiros e a comida de suas bem providas despensas.

Ninguém conseguia imaginar a causa de tal invasão e, o que era pior, ninguém sabia o que fazer para acabar com tão inquietante praga.

Por mais que tentassem exterminá-los, ou ao menos afugentá-los, parecia ao contrário que mais e mais ratos apareciam na cidade. Tal era a quantidade de ratos que, dia após dia, começaram a esvaziar as ruas e as casas, e até mesmo os gatos fugiram assustados.

Ante a gravidade da situação, os homens importantes da cidade, vendo perigar suas riquezas pela voracidade dos ratos, convocaram o conselho e disseram: Daremos cem moedas de ouro a quem nos livrar dos ratos.

Pouco depois se apresentou a eles um flautista taciturno, alto e desengonçado, a quem ninguém havia visto antes, e lhes disse: "A recompensa será minha. Esta noite não haverá um só rato em Hamelin".

Dito isso, começou a andar pelas ruas e, enquanto passeava, tocava com sua flauta uma melodia maravilhosa, que encantava aos ratos, que iam saindo de seus esconderijos e seguiam hipnotizados os passos do flautista que tocava incessantemente.

E assim ia caminhando e tocando, levou-os a um lugar muito distante, tanto que nem sequer se poderia ver as muralhas da cidade.

Por aquele lugar passava um caudaloso rio onde, ao tentar cruzar para seguir o flautista, todos os ratos morreram afogados.

Os hamelineses, ao se verem livres das vorazes tropas de ratos, respiraram aliviados. E, tranqüilos e satisfeitos, voltaram aos seus prósperos negócios e tão contente estavam que organizaram uma grande festa para celebrar o final feliz, comendo excelentes manjares e dançando até altas horas da noite.

Na manhã seguinte, o flautista se apresentou ante o Conselho e reclamou aos importantes da cidade as cem moedas de ouro prometidas como recompensa. Porém esses, liberados de seu problema e cegos por sua avareza, reclamaram: “Saia de nossa cidade! Ou acaso acreditas que te pagaremos tanto ouro por tão pouca coisa como tocar a flauta?.

Dito isso, os honrados homens do Conselho de Hamelin deram-lhe as costas dando grandes gargalhadas.

Furioso pela avareza e ingratidão dos hamelineses, o flautista, da mesma forma que fizera no dia anterior, tocou uma doce melodia uma e outra vez, insistentemente.

Porem esta vez não eram os ratos que o seguiam, e sim as crianças da cidade que, arrebatadas por aquele som maravilhoso, iam atrás dos passos do estranho músico. De mãos dadas e sorridentes, formavam uma grande fileira, surda aos pedidos e gritos de seus pais que, em vão, entre soluços de desespero, tentavam impedir que seguissem o flautista.

Nada conseguiram e o flautista os levou longe, muito longe, tão longe que ninguém poderia supor onde, e as crianças, como os ratos, nunca mais voltaram.

E na cidade só ficaram a seus opulentos habitantes e seus bem repletos celeiros e bem cheias despensas, protegidas por suas sólidas muralhas e um imenso manto de silêncio e tristeza.

E foi isso que se sucedeu há muitos, muitos anos, na deserta e vazia cidade de Hamelin, onde, por mais que se procure, nunca se encontra nem um rato, nem uma criança.”

Essa é uma fábula que foi contada pelos irmãos Grimm, os mesmos que contaram as versões originais de Chapeuzinho Vermelho e Os Três Porquinhos, todos com um trágico final.

Voltando a teoria do Hypno, vou mostrar daqui em diante, porque eu gostei tanto dessa teoria e fazer revelações sobre ela, em outras palavras, vou trazer evidências que podem tornar essa teoria verdadeira.

No Japão, Hypno não tem esse nome, lá ele é chamado de “Sleeper”, que significa “dorminhoco”, fora isso, ele tem vários movimentos que fazem o inimigo dormir. Além disso, existem várias evidências, tanto no anime quanto nos jogos que confirmam essa teoria.



Em um episódio da primeira temporada do anime chamada “Soneca hipnótica”, Ash, Misty e Brock chegam a uma cidade onde crianças têm desaparecido misteriosamente nos últimos três dias. Acontece que nesse episódio, hipno estava ajudando idosos que sofrem de insônia com seus ataques para fazê-los dormir, mas isso acabava afetando as crianças, que foram encontradas no final do episódio em um bosque, onde todas acreditavam ser pokemons.

Nos jogos Fire/Red e Leaf/Green (isso não acontece nos originais, pois acontece em uma ilha que não tem nos Red/Blue originais) ao chegar em uma cidade, o protagonista ouvi várias pessoas falarem sobre o desaparecimento estranho de uma garota de aproximadamente seis anos. O protagonista entre em uma floresta próxima à cidade e encontra uma menina, ao falar com ela, a menina diz “Ele vai chegar, ele está aqui, ele já está entre nós” e uma luta com um hypno se inicia.



Ou seja, a Nintendo já confirmou que Hypno realmente sequestra crianças com suas habilidades hipnóticas, então a Creepy Pasta só tenta explicar os objetivos de hypno ao sequestrar as crianças.

Existe uma canção circulando na internet chamada “canção de ninar do hypno”, que seria o que as crianças escutam quando o hypno “as chama”, ela surgiu dessa Creepy Pasta. Eu vou colocar a tradução, mas não vou pôr o vídeo, se vocês quiserem ver o vídeo para escutarem a música, pesquisem que não é nada difícil de encontrar. Notem que ela tem um sentido meio duvidoso das intenções do hypno.

“Venham criancinhas, venham comigo
Seguras e felizes, vocês serão
Longe de suas casas, agora vamos correr
Com Hypno, vocês vão se divertir muito

Oh, criancinhas, por favor, não chorem
Hypno não faria mal a uma mosca
Sejam livres pra se divertirem, sejam livres para brincar
Venham comigo para ficar na minha caverna

Oh, criancinhas, por favor, não se contorsam
As cordas, eu sei, vão te segurar firme
Agora olhe para mim, o pendente chama
Para trás e para frente, suas pálpebras caem

Oh, criancinhas, vocês não podem sair
Por vocês, suas famílias sofrerão
A mente deles irá desvendar as costuras
Permitindo-me assombrar os sonhos deles

Não chorem, não esperneiem
É hora de vocês irem dormir
Oh, criancinhas, vocês não foram espertas
Agora vocês ficarão comigo para sempre”.

Então é isso, espero que tenham gostado, pois deu um pouco de trabalho para fazer esse artigo, até a próxima.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Drawn Together (+18)



Eu já falei para vocês sobre as séries animadas que eu acompanho, vou trazer mais um e esse, ao contrário da dos outros, tem realmente um tema adulto, ou seja, é proibido para menores de 18 anos por conter uma linguagem e cenas pesadas.


Enfim, Drawn together é uma série animada que nos apresenta um reality show fictício onde todos os personagens são uma sátira, basicamente não há nada na cultura pop que escape dessa série.



Ele foi inicialmente exibido no Brasil pelo Mutilshow e atualmente é exibido pelo Comedy Central Brasil com o título de A Casa Animada. Até agora não foi dublado para português, mesmo assim a legenda do CCB é tão escrota quanto, digamos, a dublagem brasileira de The Big Bang Theory (logo eu vou falar sobre cada personagem e só pelo modo que traduziram o nome de alguns personagens vai deixar claro o quão ruim a série foi legendada).

Por que eu não falei sobre esse desenho no post sobre séries animadas? Aqui vão alguns bons motivos: Primeiro, eu deixei claro naquele post que não ia falar sobre desenhos +18, mesmo assim eu coloquei South Park, pois ele tem a classificação +16, já Drawn Together não. Outro bom motivo é que ele é difícil de encontrar, até mesmo na internet. Eu fiquei sabendo (não lembro por onde) que Drawn Together está disponível na Netflix, mas como eu não tenho Netflix, nem conheço ninguém que tenha, não posso confirmar.



Vamos falar da história: 8 personagens vivem juntos em uma casa cheia de câmeras, e é isso. Parece ser idiota, mas cada episódio trás acontecimentos bizarros e os próprios personagens (que já são suficientemente bizarros) deixa a série muito engraçada. Vou falar sobre cada personagem:

  •  Captain Hero (Capitão herói)



É uma paródia a Superman e outros super heróis, ele inclusive tem amizade com vários heróis (já foi visto com o Superman e com Batman, e em um episódio ele liga para Spiderman). Tarado, estúpido, narcisista e pansexual são algumas das melhores formas de descrever ele.

  •  Spanky Ham (Oninas)


Um porco humanoide inspirado em personagens de desenhos da internet feitos em Flash, como Happy Tree Friends (outro desenho que eu costumava assistir, mas provavelmente não vou falar sobre esse desenho no blog, a menos que eu volte a assistir). Antes de entrar para o Reality Show, ele era uma mascote de um site pornô. Ele é pervertido, racista, homofóbico, tem um aspecto asqueroso, gosta de arrotos, puns, estrume, costuma defecar em qualquer canto e urinar naquilo que ele acha que é “dele”.

  •  Xandir P. Wifflebottom (Xande)



Esse é meu personagem favorito. Ele é uma versão gay de Link da série The Legend of Zelda. Ele tem superpoderes, muitas vidas (em um episódio, ele decide se matar por não se aceitar como gay, ele se mata mais de 40 vezes e quando só falta uma vida para morrer, finalmente impedem ele de cometer suicídio) e carrega itens mágicos como a flauta do primeiro jogo de Zelda que teleporta ele para vários lugares com um furacão (como mostra no primeiro episódio). Ele está sempre se repetindo “estou em uma missão inacabada para salvar minha namorada”, mas em alguns episódios ele simplesmente acredita que ela está apenas usando ele, mas ele nunca se decide sobre isso.

  •  Foxxy Love (Chica Ximbica) 



OBS: Melhor nome traduzido de todos.

É uma sátira a Valerie Brown, pandeirista de Josie e as gatinhas (e a primeira personagem negra em desenhos) e outros programas de Hanna- Barbera. Foxxy é o tipo de pessoa que fala o que vier a cabeça sem se importar o que vão pensar sobre ela, ela serve como mediadora da casa e gosta sempre de bancar a detetive à La Scooby Doo. É bissexual e geralmente, todas as piadas racistas do programa estão ligados a ela. Ela tem uma cauda de raposa e usa um boné com orelhas de raposa que ela não tira nem durante o banho, fora isso ela se veste de maneira sexual, com uma camisa rasgada, sem sutiã e com um short curto.

  •  Princess Clara (Princesa Clara)



Pode ser meiga e ter uma voz doce, mas é completamente mimada, fanática religiosa e altamente racista e homofóbica. É uma sátira a diversas princesas da Disney (e assim como Captain Hero já foi visto com outros heróis, ela já foi vista com outras princesas como Branca de Neve e Cinderela). Apesar de ser uma seguidora fiel da Bíblia, tem tendências ao lesbianismo, fazendo de todo o seu preconceito uma ironia. Ela tem preconceito com negros, judeus, asiáticos e homossexuais.

  •  Toot Braunstein



É uma versão velha, obesa e em preto-e-branco de Betty Boop. Ela gosta de provocar briga entre outros personagens da casa, é sadomasoquista, aparentemente imortal (morre quase todo episódio, assim como Kenny de South Park, mas ela depois aparece viva no mesmo episódio sem ninguém dar a mínima importância a sua morte) e é comilona ao extremo, ingerindo coisas bizarras como a mobilha da casa, um tubarão vivo e até mesmo outros personagens.

  •  Wooldoor Sockbat (Imeia Delano)



É o personagem menos recorrente da série. É uma sátira a desenhos como Bob Esponja e Looney Toones. Assim como esses desenhos, suas ações comprometem as leis da lógica e da física. É difícil dizer exatamente o que Wooldoor é.

  •  Ling Ling



É um animal asiático que satiriza Pikachu e outros monstros orientais. Ele fala em uma língua desconhecida onde aparece a suposta tradução legendada, onde apenas quem assiste ao programa (e não os personagens) entende o que ele diz, porém em alguns episódios alguém entende o que ele fala, o que dá a entender que eles entendem tudo o que Ling Ling fala, mas tenta ignorar ele. Ele é muito violente e tende a ser um psicopata que quer sempre arrumar uma desculpa para usar os seus poderes, que geralmente são descargas elétricas, mas variam bastante. Ele é constantemente visto como o mascote da casa, embora ele não goste desse título.

Bem, é isso. Vou trazer à vocês algumas imagens para vocês terem ideia do nível de humor.















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