domingo, 28 de setembro de 2014

Kuroshitsuji: Book of Circus



Sinopse

Na era Vitoriana, o sorridente garoto Ciel, descendente da rica família Phantomhive vê seus pais morrerem e é sequestrado por um grupo de sádicos da Inglaterra que sequestra várias crianças para torturarem-nas. Sem ter a quem pedir ajuda, Ciel faz um contrato com um demônio chamado Sebastian Michaelis que passa a realizar todas as suas ordens como mordomo, desde então, a alegre criança Ciel morre e assim nasce Ciel, o “Cão de Guarda da Rainha”, detetive particular.

A rainha pede a Ciel para que ele investigue um caso de constantes desaparecimentos de crianças durante toda a Inglaterra, que somem por onde passa um grupo circense chamado Ark’s Noah Circus. Ciel e Sebastian assistem a uma apresentação e por ordens de Ciel, Sebastian fica depois da apresentação para investigar mais e acaba entrando para o grupo, agora ele e Ciel vão ter que aturar a difícil vida de circo que envolve ensaiar o dia todo, tomar banho ao ar livre e dividir tendas com estranhos/seres que eles odeiam e esse caso tem mais relações com o passado de Ciel do que ele imagina.




Considerações iniciais

Bem, como vocês já devem saber, mas vou lembrar agora, Kuroshitsuji é um mangá publicado pela autora Yana Toboso e teve uma adaptação em anime em 2008, onde apenas metade do anime era fiel ao mangá e teve uma segunda temporada em 2010 com todos os episódios Filler e entre esse tempo teve uma série de OVAs (nenhum deles seguindo o mangá).

Essa temporada é a adaptação da primeira saga que se passa no mangá que não foi animada na primeira temporada (se passa logo após a saga dos indianos) e é também considerado por muitos fãs, a melhor saga do mangá, então os produtores decidiram que estava na hora de reviver essa série, já que ela está bem avançada no mangá.

A minha primeira e maior decepção foi perceber que o anime teria apenas 10 episódios, tudo bem que não é uma saga tão grande a ponto de poder fazer 12, 13 episódios; mas as minhas expectativas eram que fizessem a mesma coisa que fizeram com FullMetal Alchemist e Hunter X Hunter; eu queria que eles lançassem todo o anime de novo desde o início, mas ao invés disso eles lançaram apenas essa saga e colocavam vários flashbacks para não confundir os espectadores; esperto, mas talvez não tenha sido a melhor ideia.

O anime já começa com um episódio Filler, outra visão (digamos assim) do primeiro capítulo do mangá, só que no final do episódio Lau entrega para Ciel a carta da rainha contendo as entradas para o circo. Inteligente? Um pouco, mas considerando que Lau não tem nada a ver com a Rainha, então não. Além disso, a forma como Ciel recebe a carta da rainha é muito melhor no mangá (isso foi o que eu achei, mas pelo o que eu percebi muitas pessoas gostaram do primeiro episódio da temporada).



Fora isso, o resto do anime ficou bom, bem, eles acrescentaram algumas coisas que não acontece no mangá, como a aparição de Grell que apesar de ser curta, é importante. E também aquele linda cena onde o grupo do circo vai sequestrar uma criança e um policial vai tentar detê-los; Aquilo não acontece no mangá, mas conseguiu ser uma das melhores cenas da saga. Eu editei a cena e postei para mostrar para vocês, a edição ficou ruinzinha mas pelo menos ficou em HD!




Considerações finais

Apesar de tudo, a temporada foi um sucesso, uma ótima adaptação. A abertura e finalização ficaram ótimas, assim como toda a trilha sonora do anime. As vozes dos personagens ficaram, em geral, boas, mas em alguns casos ficou a desejar como uma criança do circo que tem voz grossa; Quanto a voz dos personagens antigos, permaneceu a mesma das outras temporadas e isso é bom.

A saga que vem após essa (que é chamada de Book of Murder) vai passar como OVA nos cinemas japoneses e pelo o que eu pesquisei não vai demorar a legendarem e postarem na internet, então acho que pelo menos até novembro já vamos ter essa nova saga e quem sabe, depois dela eles animem outras sagas do mangá ou faça até uma nova temporada desde o início como eu pensei que fosse.



Idiotices de sempre do blog

Então é isso, espero que tenham gostado. Provavelmente vou fazer um desses para cada anime da temporada que acabar, ou talvez só os que eu mais gostei. Eu estou para voltar a fazer AMVs por esses dias então vou postar aqui meus AMVs e acho que vou postar apenas um AMV antigo meu. Até a próxima...

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Análise: Silent Hill - Shattered Memories



Gêneros: Survivor Horror; Terror Psicológico.

Desenvolvedora: Climax Studios.

Distribuidora: Konami.

Plataforma: Nintendo Wii; Playstation 2; Playstation Portable.

Modo: Single Player.

Desde 2006 (ano em que lançou o primeiro filme de Silent Hill) iniciou-se um rumor sobre um possível remake de Silent Hill 1 lançado em 1999 para PS1, só que o que os boatos diziam era que o remake teria como protagonista uma mulher (Rose, protagonista do filme) e em maio de 2009 foi anunciado na revista Nintendo Power o remake intitulado Silent Hill: Shattered memoried. Na revista, ficou claro que Harry Manson seria mais uma vez o protagonista.



Esse é um dos poucos jogos da série que foge dos elementos de Silent Hill que os fãs conhecem, mas é diferente de Silent Hill 4 (que também foge um pouco). Muitos esperavam que fosse um remake fiel ao original, mas mudou tanto que ficou um jogo completamente diferente, onde apenas o nome “Silent Hill” e o nome dos personagens não mudam, mas o resto muda completamente.

Esse jogo foi muito bem aceito pelos fãs e isso foi realmente uma surpresa já que não foi exatamente o que os fãs esperavam, mas conseguiu ser um sucesso por diversos motivos que eu vou citar ao longo do artigo, mas o que mais deve ter contribuído para isso foi o final inesperado, não haviam feito uma reviravolta tão grande nos jogos de Silent Hill desde Silent Hill 2, que é considerado por muitos o melhor Silent Hill justamente pela surpresa que o final aguarda.

Sinopse


Prestem bastante atenção a essa sinopse, pois ela é parecida com o do Silent Hill original, mas alguns detalhes fazem com que o enredo ao longo do game mude completamente.

Silent Hill: Shattered Memories conta a história de Harry Manson, um escritor pouco conhecido que mora em uma cidade chamada Silent Hill. Harry é divorciado e tem uma filha chamada Cheryl. Um dia, Harry está passeando de carro com sua filha quando ele perde o controle do carro, bate e desmaia, ele acorda percebendo que sua filha não está mais lá e ele sai seguindo as pistas para encontrar sua filha e acaba percebendo algumas coisas de errado com a Silent Hill que ele conhece e agora Harry tem que descobrir o que aconteceu com Silent Hill e principalmente tem que descobrir onde está Cheryl.

Perceberam as diferenças? No original, Harry não morava em Silent Hill, só esse detalhe confunde os jogadores que estão no início do game, fora isso, em nenhum momento da sinopse diz que ele bateu o carro para tentar desviar de uma "figura misteriosa que apareceu do nada na estrada" (que viria a ser Alessa) como acontece no original. Fora isso algumas poucas mudança: Nesse ele é divorciado só que no original era viúvo (pode parecer besteira, mas isso tem grande importância no decorrer da história) e, além disso, ele é escritor e no original nem falam qual o emprego dele, tanto para quem não jogou tanto para quem já zerou o jogo acha que esse fato é de pouca importância, mas pensem bem, se na cidade de vocês morasse um homem que escreveu um livro que é conhecido, não digo a nível mundial, mas a nível nacional ou até estadual, a maioria não teria ao menos ouvido falar nele? Todas as pessoas que ele encontra na cidade nem fazem ideia de quem Harry seja e isso é uma das coisas que ele achou estranho na cidade depois que acordou, pois ninguém o conhecia.

Ah, outro detalhe pequeno, esse jogo se passa em Flash Back. Logo no início, vemos um homem preparando um drinque e a voz de uma mulher (que parece ser uma secretária) diz “Dr. Kaufmann, o paciente chegou” e o homem fica tipo “Ah, legal. Ele chegou mais cedo, isso é bom, mande-o entrar” e então o mostra conversando com uma pessoa (não dá para saber quem é, pois essa cena tem uma jogabilidade em primeira pessoa). E o Kaufmann, psiquiatra diz para a pessoa que viu a ficha dela e que viu a quantidade de médicos que ela procurou e que outros psiquiatras e psicólogos não conseguiram ajuda-lo, mas Kaufmann queria que ele voltasse “ao início”, onde tudo começou e que era para ele/ela contar o que aconteceu e só então o jogo em si começa e isso foi incrível, um dos motivos do game ter sido um sucesso. Essa sensação de “déjà vu” percorre não só no personagem, por estar “revivendo aquilo enquanto conta sua história”, mas também nos jogadores que veem no início semelhanças com o original.



Quando eu comecei a jogar (obviamente eu sabia que era um remake), eu pensei logo de cara que o jogo era uma continuação e que se passasse entre Silent Hill 1 e 3 e que a história era que Harry tinha enlouquecido pelo o que ele viveu no primeiro jogo e que ele iria contar a sua visão de como tudo aconteceu, mas calma aí, O Dr. Kaufmann aparece em SH 1, então o que ele está fazendo falando com Harry? Não se sabe exatamente que tipo de médico o Kaufmann do primeiro jogo era, mas eu considerei erroneamente que era outro Kaufmann sem ligação nenhuma com o do primeiro game.

Personagens

Harry Manson:



O protagonista do jogo, seu objetivo é encontrar sua filha e para isso ele está disposto a fazer qualquer coisa.

Cheryl Manson:



Pequena e indefesa, a maior parte de suas lembranças se resume a brigas de seus pais e por fim, o divórcio deles.

Dr.Michael Kaufmann:



Psiquiatra que avalia o personagem/jogador com testes e perguntas psicológicas. Em determinados momentos a história é interrompida para mais uma conversa com o Dr. K e dependendo das respostas, a história pode seguir um novo rumo.

Cybil Bannet:



Policial de Silent Hill, no início quer ajudar Harry, mas depois dele desobedecer -la para procurar sua filhe e depois dela checar a ficha dele e descobrir algo de estranho com “Harry Manson” ela fica contra ele.

Michelle Valdez:



Harry a encontra na escola quando está seguindo os passos de Cheryl . Ela é uma aspirante a cantora e se apresenta semanalmente em um clube. Ela tem um namorado e parece ter problemas no relacionamento, mas mesmo assim tenta ajudar Harry. É a única personagem “nova”, ou seja, que não aparece no primeiro game.

Dahlia:



Uma adolescente sensual que diz conhecer Harry e diz ter até relações carnais com ele, embora ele não a reconheça. (Dica: Ignore completamente as diferenças entre essa Dahlia e a do jogo original. Pense que esse é um novo jogo, portanto personagens antigos tem novos papeis, só assim você conseguirá entender a trama desse remake).

Lisa Garland:



Enfermeira que Harry encontra e tenta ajudar. Sofreu um acidente no hospital em que trabalha e está com a hemorragia na cabeça e precisa que Harry a leve para casa.

Dados gerais

  •  Gráficos: Não se tem muito que falar do gráfico, ele é simples, portanto o jogo não tem tantos bugs, mas mesmo assim o gráfico não deixa de impressionar um pouco. Como eu disse no início da análise, esse remake mais parece um jogo diferente, portanto entre as diversas características que mudam, o gráfico está entre elas; o gráfico teve que mudar, pois não existe mais aquele sentimento completo de solidão nem de satanismo que existiam em outros jogos. Como não se encontram mais corpos pendurados durante os locais (que nos outros jogos, era onde mais impressionava graficamente) a qualidade gráfica foi reduzida um pouco para se adequar às novas características. O jogo foi feito para três plataformas (Wii, Ps2 e PSP) e entre as três existe uma leve mudança gráfica. Queria ter dado a nota máxima a essa categoria, mas não consigo deixar de pensar que o gráfico poderia ser um pouco melhor, principalmente se fosse lançado para PS3 ou Xbox360 já que, considerando a data que ele foi lançado, era algo possível. Nota: 9,5.





  •  Enredo: Eu considero um remake bom àquele que segue a risca a história do original, mas eu tiro meu chapéu para esse jogo, ele conseguiu mudar a minha opinião sobre o significado de remakes. A história, como eu já disse, é basicamente a mesma do original, mas com poucas mudanças que ao longo do tempo vão se tornando grandes mudanças e no final você sente como se estivesse jogando algo que nunca jogou antes. Como eu já falei, o final foi o que mais impressionou. O jogo tem vários finais, todos seguem o mesmo rumo, mas algo acaba mudando na cutscene final e você percebe que é um final diferente daquele que você conseguiu. Nota: 10,0.



  •  Jogabilidade: O gameplay foi o que mais mudou no jogo inteiro. Antes você entrava em um novo local e tinha que procurar o mapa, se não encontrasse, o nível de dificuldade aumentava muito, além disso, ao vencer um mestre, você tinha que sair procurando munição e item de cura e ao entrar em uma sala, você tinha que procurar itens para interagir para assim resolver os puzzles. Nesse remake, você tem um celular com câmera, que é usado na maioria dos puzzles e ele ainda tem GPS, ou seja, não importa onde você está, você sempre vai saber para onde está indo. O celular também permite fazer e atender ligações (o que também faz parte dos puzzles) e receber mensagens de texto e de voz substituindo os “memos” dos jogos anteriores. Não é possível lutar contra os monstros, apenas fugir deles, mas eles nem sempre aparecem; em determinadas partes do jogo, tudo congela, fazendo com que passagens antes acessíveis se fechem e só aí que os monstros aparecem até você completar o objetivo da “fase” e aí tudo volta ao normal. Não existe munição, já que você não usa arma e nem barra de HP,o sistema de sangue é simples, quando todo o CG congelar, você tem que fugir de monstros, ocasionalmente um deles vai te agarra e você tem que se livrar dele, cada vez que um monstro te agarra, você começa a mancar, corre menos rápido e isso torna o ato de “fugir” cada vez mais difícil; se uma grande quantidade de monstros conseguir te agarrar, você desmaia e volta para o início da “fase” (quando tudo começou a congelar). Essa nova jogabilidade me fez estranhar um pouco o jogo, mas é bom, pois não fica na “mesmice” de sempre e não ficou ruim, mas algumas coisas não funcionam como deveriam, por exemplo, o objetivo do GPS seria você poder acessar ele sempre, mas quando você está fugindo de monstros, fica difícil acessa o mapa e muitas vezes o objetivo é chegar a um determinado local, mas se você tentar ver o mapa, um monstro te agarra e você tem que se livrar dele, tendo que começar do zero o processo de tentar abrir o mapa (que não é apenas apertar um botão e pronto, como era nos outros jogo). Nota: 8,0.





Conclusão

Minha nota final para o jogo é 9,2. O jogo é Silent Hill, não deixa de ser, mas por outro lado você não sente que está jogando um Silent Hill, mas o jogo não é ruim, é um ótimo remake, mas não é um remake para quem ainda não jogou o primeiro e quer saber da história, é para alguém que já jogou o primeiro, mas quer uma nova visão do jogo; se você tentar jogar esse jogo sem ter jogado o primeiro, você não vai ter dificuldades nenhuma, nem mesmo no entendimento da história, mas se você quer mesmo entender todo o enredo e quer conhecer melhor a série, o melhor seria você começar a jogar o primeiro mesmo. Se você começou a jogar esse jogo mas está pensando em parar por qualquer motivo que seja como não gostou da dificuldade do jogo ou acha que o jogo é muito diferente para considerar esse jogo um Silent Hill ou ainda se você empacou em algum puzzle, não desista, não pare de jogar pela metade, pois eu posso afirmar que a grande surpresa que o final do game aguarda vale completamente a pena.



Bem, é isso. Espero que tenham gostado e até a próxima análise. Estou preparando a análise de um jogo muito especial, que vai ser a primeira análise que eu trago que não é um remake. O jogo é relativamente antigo, é de 2011, mas quem mora no ocidente conheceu o game há pouco tempo, pois teve uma polêmica muito grande para trazer esse jogo para o ocidente, ele é um grande título do RPG.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Teoria: Hora de aventura e o possível namoro lésbico

Eu decidi depois de pensar um pouco que seria interessante trazer uma série de posts para melhorar o blog, decidi então falar uma série de teorias, não só de AT ou de desenhos, mas também de jogos ou qualquer outra coisa que eu ache interessante postar.

Só para avisar que eu não vou postar besteiras como conspirações de iluminatis ou algo idiota assim, vou apenas postar teorias que eu ache que faz sentido.

Então vamos lá, mas antes um aviso:

Advertência: Esse artigo pode conter spoiller sobre a série Hora de Aventura (Adventure Time), embora a maioria dos episódios citados já tenham sido dublados e mostrados na Cartoon Network brasileira.

Primeira teoria: Existe/existiu um namoro lésbico na série Adventure Time (Hora de aventure) entre a Princesa Jujuba (Princess Bubblegum) e Marceline, a rainha dos vampiros.

Primeiro vou falar um pouco sobre essas personagens e como surgiu essa teoria.

Princesa Jujuba: Ela apareceu pela primeira vez no episódio piloto e é uma das personagens mais recorrentes, seu verdadeiro nome é Bonnibel, ela tem a biomassa de 19 anos, mas sua verdadeira idade é 827 anos, ela é a princesa do Reino Doce e é uma cientista, capas até de criar seres vivos. No início ela era vista como uma princesa que precisava sempre ser resgatada por Finn, mas em alguns episódios como Lady and Peebles (E19T04) ela mostra que entende de combate corpo-a-corpo. No início, se tinha uma tensão se ela e Finn chegariam a ser namorados, mas no episódio Too Young (E05T03) fica claro que ela não tem interesse em Finn pois ele é muito jovem, mas a essa altura, se pensava que ela tinha 18 anos e por isso não tinha interesse em Finn (que seria cinco anos mais novo), mas descobriu-se que ela tem quase mil anos (idade da Marceline).



Marceline: Marceline Abadder, A Rainha dos Vampiros. Apareceu pela primeira vez no episódio Evicted (E12T01), ela era vista inicialmente como uma antagonista, só no final da primeira temporada no episódio Henchman (E22T01) é que ela começa a ficar amiga do Finn e no episódio It Came From Nightosphere (E01T02) ela e Finn já são íntimos. À medida que ela foi aparecendo, surgiram-se dúvidas se ela tinha nascido vampira, já que seu pai, Hunson Abadder, assim como ela tem poderes, mas ela tem claramente duas mordidas, o que era motivo para acreditar que talvez ela tenha sido humana um dia, mas já foi confirmado que ela nasceu meio-demônio (humana, por parte de mãe e demônio por parte de pai) e só depois virou vampira (fazendo dela parte humana, parte demônio e parte vampira, eu acho) não se sabe exatamente quem mordeu ela, mas a teoria mais aceita é que foi seu ex-namorado Ash que apareceu no episódio Memory of a Memory (E03T03). Ela tem poucas habilidades corpo-a-corpo, mas usa um machado/baixo como arma e tem poderes como voar e se transformar em um morcego de variados tamanhos.



Quando surgiu essa teoria?

As suspeitas de um namoro entre as duas começou no episódio What Was Missing (E10T03) na qual um ser chamado Lorde das Portas rouba coisas importantes de Finn e Jake e depois da Jujuba e da Marceline (não é mostrado o que é roubado das duas no início do episódio) e para recuperar seus pertences eles tem que cantar uma “música de uma verdade banda” e quando Marceline está cantando uma canção, ela revela que ela e Jujuba têm certa “inimizade” (na verdade ela não usa essa palavra, mas ela revela que uma evita a outra por motivos de fatos ocorridos no passado), esse episódio também revela que o relacionamento que elas tinham, elas não tem mais por algo de Jujuba fez (como Marceline diz “Não sou eu quem devo pedir desculpas”)



Letra e tradução da música

Quando chega ao final do episódio, mostra que o item precioso da Jujuba foi um presente que a Marceline a deu, eis o diálogo:

Marceline: “Você... guardou a camisa que eu te dei?”.


Jujuba: “Sim, significa muito para mim...”.


Marceline: “Mas você nunca usou”.


Jujuba: “Cara, eu uso o tempo todo! Como pijamas!”.

Esse Diálogo final deixou claro que elas já tiveram um relacionamento no passado, mas até onde esse relacionamento foi? Existem também outras provas do relacionamento das duas nesse episódio e em outros, uma delas é que na música, Marceline diz “Vou sugar o vermelho do seu rosto cor-de-rosa” e alguns episódios depois Jujuba aparece com o rosto completamente branco, sendo que antes era um pouco rosado, mas isso pode ser apenas uma mudança na coloração que os produtores fizeram sem motivo já que não existe nenhuma prova de um relacionamento entre as duas depois que Finn as conheceu, também porque Jujuba não tem nenhuma mordida (visível).



Outra prova é que no primeiro episódio em que Marceline aparece, ela diz que o atual lar de Finn e Jake já foi dela e no episódio What Was Missing Jujuba sabe mexer com o Hardware de BMO (O videogame de Finn e Jake que funciona como um robô) o que revela que ela visitava Marceline quando ela morava lá (e já foi revelado que BMO é na verdade de Marceline e que ela o deixou para trás quando saiu da casa).

Mas esse episódio (What Was Missing) não foi o primeiro episódio em que Finn vê as duas se encontrando pela primeira vez, no episódio Go With Me (E20T02) não só Finn percebe que elas já se conheciam como também é Marceline quem revela nesse episódio que o verdadeiro nome de Jujuba é Bonnie (e Finn não sabia disso, o que mostra que a “amizade” que elas tiveram foi maior que a amizade de Finn e Jujuba).



Depois as duas só aparecem juntas (com exceção de alguns episódios que não revelam muito) no episódio Sky Witch (E29T05) e para falar desse episódio vou ter que revelar alguns fatos que não tem muito a ver com a teoria: Primeiro, o Rei Gelado já cuidou da Marceline quando ela era pequena e ela vê o Rei Gelado como um pai adotivo ou um Tutor e segundo, o Rei Gelado deu a Marceline quando ela era pequena um bichinho de pelúcia que ela o chamou de Hambo. Continuando, nesse episódio, Marceline pede ajuda a Jujuba para resgatar o Hambo de uma bruxa, resumindo, no final Jujuba troca a camisa que Marceline a deu pelo Hambo, e a bruxa afirma que precisa do Hambo, pois ele tem um grande valor sentimental, mas aí a bruxa fala “O valor sentimental do Hambo não é nada comparado ao dessa camisa”, ou seja, o carinho que Jujuba tem por Marceline, é maior que o que Marceline tem pelo Rei Gelado, isso porque ela o considera um pai.

Uma teoria sobre o que pode ter sido o motivo do término das duas. No episódio The Suitor (E21T05) o mordomo da Jujuba escolhe um menino chamado Braco para ser um pretendente para se casar com Jujuba e ele realmente ama Jujuba, mas ela fala para ele “Eu te amo, mas é o mesmo amor indiferente que eu sinto por todos no Reino Doce, e eu não posso permitir mais um de meus cidadãos sofrer do mesmo jeito que te vi sofrer por mim” (Só lembrando que ela nem sequer deu essa satisfação a Finn), em outras palavras, ela tem muita responsabilidade não só por ser a princesa do reino doce, mas também por ser uma cientista muito dedicada. Ela pode ter dito isso a Marceline na hora do término (ou algo parecido) e Marceline não aceitou o término, por isso Marceline leva tudo em relação à Jujuba, como indireta (assim como ela também lança várias indiretas a Jujuba) e isso pode ter sido o motivo da Marceline ter se mudado do atual lar de Finn e Jake, ela saiu porque queria esquecer o relacionamento e tudo a lembrava a Jujuba.



Por Fim, no episódio Princess Day (E14T06) que ainda não foi lançado no Brasil, Marceline ajuda a Princesa Caroço com uma vingança, no meio do episódio, Marceline manda mensagens para Jujuba, eis a conversa:

Marceline: “E aí, doçura. Tô Botando para quebrar aqui com PC. Ela está tão malvada”.

Jujuba: “Há, só não deixe ela se descontrolar”

Marceline: “Tarde demais, PC está mesmo fazendo isso direito. E eu estou apenas alimentando as chamas”.

Essa conversa mostra completamente a intimidade entre as duas, será que elas voltaram ou agora Marceline finalmente aceitou o término, o que permitiu as duas serem amigas? E será que agora Marceline está de olho na Princesa Caroço que já mostrou em outros episódios tendências ao lesbianismo? Agora só nos resta esperar outros episódios lançarem para alimentarmos essa teoria.

Agora para finalizar a postagem, vou dizer que recentemente os produtores da série confirmaram em uma conferência que Marceline e Princesa Jujuba de fato já namoraram, o mito é sim verdade e foi completamente confirmado. Mas eles não falaram mais nada sobre o mito, por que elas terminaram?Elas ainda se amam? Existe uma chance delas voltarem? Talvez eles falem mais sobre isso em outras convenções ou talvez na própria série.

Aqui temos o vídeo em que a dubladora da Marceline revela o namoro e a reação dos fãs (OBS: Está em inglês sem legenda)



É isso, espero que tenham gostado. Espero passar a postar com mais frequência, mas nem sempre eu posso por questões da faculdade, mas eu vou tentar levar o blog mais a sério.
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