sexta-feira, 26 de junho de 2015

Top 10 personagens LGBT dos games


Hoje (26/06) a Suprema Corte dos EUA aprovou o casamento gay em todo o país, ou seja, oficialmente, não há lugar nos Estados Unidos onde os gays não possam mais se casar, isso é uma grande conquista pra quem luta por seus direitos e pra quem apoia.

O Google, Twitter, Youtube entre outras empresas apoiaram a causa e muitas pessoas no facebook começaram a comemorar essa vitória mudando a sua foto de perfil por uma versão mais “colorida” da mesma foto. Eu queria fazer minha homenagem, mas não tenho saco para “modinhas” do facebook, então decidi fazer uma postagem aqui no meu blog (embora eu ache legal esse tipo de manifestação, não gosto de participar se tratando particularmente do facebook, já que é uma rede social mais “familiar” e eu gosto de evitar comentários de conhecidos).

Só lembrando que nem todos os personagens desse Top são necessariamente gays, alguns são trans, outros bissexuais etc.

Aviso: essa postagem pode conter spoiler de The Last Of Us, Metal Gear Solid 2 e 4, Persona 4, Scott Pilgrim vs The World (game e HQ).

10° Riley (The Last Of Us)


Ela está em 10° simplesmente por eu ainda não ter jogado esse jogo e tudo que eu sei sobre ela eu ouvi falar pela hype do jogo, mas como eu tenho vontade de jogar... Riley é o par romântico de Ellie (uma das protagonistas), ela é apenas citada na história principal, entretanto aparece na DLC Left Behinde.

Ela aparece nesse Top 10 por nós termos um protagonista gay, eu pensei em colocar a Ellie nessa lista ao invés da Riley, já que é Ellie que é a “protagonista gay”, mas assim fica mais fácil esconder o spoiler pra quem ainda está jogando (já que só é revelado que Ellie é lésbica na DLC).


9° Vamp (Metal Gear Solid)


Não sei muito sobre esse personagem também, pelo fato dele aparecer em MGS2 e MGS4 e eu só joguei o 1 até agora (talvez seja por isso que ele está em 9°), mas vamos lá. Vamp, apesar de ter poderes que o tornam quase um imortal, a origem do seu apelido não tem nada a ver com seus poderes e sim com sua sexualidade (quando alguém vir a ligação, me avise). Ele é bissexual e namorou com o comandante da marinha, Scott Dolph e até cuidou da filha do coronel como se fosse sua própria filha.


8° Naoto Shirogane (Persona 4)


Naoto é um detetive mirim que está cuidando do caso do assassino em série de Inaba (cidade onde se passa o jogo) e ela é bem andrógina, no início todos os protagonistas realmente chegam a acreditar que ela é um menino, o que é bem fácil já que ela se veste como menino e tem um nome bem masculino.

Só depois é que eles descobrem que ela é na verdade um trans, apesar de seu sexo biológico ser feminino ela se sente um menino e quer ser tratada como um mesmo gostando de meninos, ou seja, ela é trans, mas não deixa de ser heterossexual.

Muitos devem questionar porque eu a coloquei nessa lista, mas não coloquei Kanji, isso porque apesar de toda aquela história de Kanji, o jogo não deixa bem claro se ele é homo/bissexual, o jogo simplesmente fala que ele está passando por uma fase de dúvidas e muitas pessoas passam por isso, principalmente na adolescência, mas uma coisa é certa: ele se apaixona por Naoto quando descobre que ela é menina, ou seja ele não é gay.


7° Leonardo Da Vinci (Assassins Creed: Brotherhood)


Não preciso falar quem foi Leonardo Da Vinci, certo? No jogo, ele é grande amigo de Ezio, o protagonista e faz várias invenções para ajudar o jogador durante o game. O jogo não deixa muito claro que ele é gay, mas há indícios, como quando Ezio diz para ele não deixar que mulheres o distraiam do seu trabalho e Leonardo responde que não há preocupações quanto a isso.

Eu não queria colocar esse personagem na lista porque historicamente, não há nada que comprove que ele foi gay, entretanto a história é mais abstrata do que nós imaginamos e não há também nada que desminta isso. A precisão história no jogo é incrível, faz todo sentido Leonardo ser amigo de Ezio, pois na vida real, Da Vinci fazia parte do Priorado de Sião, uma sociedade secreta que era aliada à Ordem dos Templários (para mais informação leiam O Código Da Vinci).


6° Xena (Xena: The Warrior Princess)


Eu queria muito falar desse jogo no blog e vi a oportunidade nesse artigo. O jogo lançado pela Eletronic Arts para PS1 é baseado na série do mesmo nome e conta a história da guerreira Xena tentando resgatar sua melhor amiga Gabrielle e para isso ela enfrenta piratas, amazonas e até os guerreiros de Ares.

Ela aparece nessa lista justamente pela sua “melhor amiga” Gabrielle, que é mais que uma amiga. Embora o jogo não deixe isso muito explícito, é fácil perceber isso se você jogar ao jogo, assistir à série ou até mesmo fazer uma rápida pesquisa na internet.


5° Poison (Final Fight)


Vocês já devem saber porque ela aparece aqui na lista.. Poison é a musa dos trans nos jogos, é considerada a personagem LGBT dos games com maior reconhecimento dos fãs, mas eu acredito que ela possa representar não só os trans, mas também todos os LGBTs, pois o reconhecimento dela é realmente muito grande.


4° Cybil Bennet (Silent Hill)


Cybil é a policial que ajuda Harry Manson no primeiro título de Silent Hill, se sabe muito pouco sobre ela, o jogo não fala quase nada sobre ela e a Konami nunca fez nenhuma revelação da vida pessoal dela muito menos sobre a sua sexualidade, fora que ela só aparece no primeiro jogo.

Entretanto a maioria dos fãs a considera como lésbica e eles têm alguns motivos para pensar isso: ela nunca demonstrou interesse em Harry, tem cabelo curto e tem um emprego onde a maioria dos profissionais são homens e, apesar desses motivos individualmente não serem razão para acharmos que ela é lésbica, podemos ver pelo forma dela de ser que ela tem de fato um jeito bem masculino, mas como eu disse, nunca foi confirmado nada, mesmo assim eu achei interessante colocá-la na lista.


3° Kim Pine (Scott Pilgrim vs The World: The Game)


Eu queria muito falar de Scott Pilgrim aqui no blog, pois sou um grande fã da HQ e ver que o jogo foi baseado na HQ e não no filme me deixou com muita vontade de jogar. Kim Pine é baterista da Sex Bob-Omb (banda do protagonista) e ex-namorada de Scott, é uma das minhas personagens favoritas.

Quem apenas assistiu ao filme pode achar ela uma personagem muito “sem sal”, e ela de fato é bem enjoada no começo da HQ, mas depois ela começa a fazer vários amigos (não só os amigos da banda) e fica uma personagem bem mais interessante, até uma cena em que Scott a vê (bêbada) e Knives (também bêbada) se beijando escondidas!


E justamente nessa parte da HQ que Knives passa a esquecer (finalmente) o Scott, dá pra perceber porque ela o esqueceu... E o final do jogo mostra explicitamente que elas ficaram juntas, coisa que na HQ só fica um pouco implícito.

SÉRIO, ESSA HQ É MUITO BOA! LEIAM!


2° Seiko (Corpse Party)


Eu já falei sobre esse jogo no blog e acho que já falei tudo o que tinha que falar sobre essa personagem, mas vou relembrar. Seiko, assim como todos os personagens do jogo, são mandados através de um ritual para uma dimensão alternativa onde vários fantasmas e um assassino estão a sua procura.

Seiko é apaixonada por Naomi, sua melhor amiga, entretanto Seiko sabe dos sentimentos que Naomi tem por Satoshi, e ela respeita isso, entretanto ela sempre faz umas brincadeiras com Naomi (não é brincadeira, na verdade é assédio, mas Naomi leva na brincadeira), durante essas “brincadeiras” fica muito explícito que Seiko realmente deseja Naomi.


1° Nagito Komaeda (Danganronpa 2: Goodbye Despair)


Esse personagem é o mais louco que eu já vi em todos os jogos. Ele me fez ficar com medo, me fez rir, ele é único. Ele diz ser “fã” de todos os outros personagens do jogo (literalmente todos), mas é um nível completamente insano de admiração, é o tipo que admiração que o fã de John Lennon tinha quando o matou (eu não estou brincando, esse cara é muito insano).

Apesar dele admirar todos os personagens, ele tem uma admiração única pelo protagonista, do tipo que ele está claramente apaixonado por ele, como quando ele fica doente e é uma doença que o faz contar mentiras, então ele diz odeia o protagonista e que odiaria ficar preso numa ilha com ele. Da pra sentir o nível de insanidade, né?


Bom, então é isso. Só lembrando que esses são os MEUS personagens favoritos, não é nada oficial, é mais pessoal. Espero que tenham gostado e até a próxima!

sábado, 20 de junho de 2015

American Horror Story (parte 2)

Asylum


A segunda temporada de American Horror Story se passa em uma Instituição Mental conhecida como Briarcliff, fundada com o intuito de tratar criminosos insanos. A temporada se passa em 1964 e tem como tema principal a sanidade, é usado como base para essa temporada filmes que tratam de Seriais Killers.

Essa é a temporada favorita da maioria dos fãs (inclusive eu), mas não conseguiu agradar certa parte, vou explicar porque algumas pessoas não gostaram dessa temporada. Quando você cria um enredo que trata de assassinos vivendo em um manicômio, essa história tem tudo para agradar a todos os fãs de terror, mas quando você mistura essa história com ETs, demônios e nazistas, algumas pessoas tendem a ficar com o pé atrás por conta de uma mistura dessas.


Apesar da maior parte da temporada se passar no passado, como eu já havia dito no post anterior, também tem alguns acontecimentos importantes no presente. Briarcliff é uma instituição que pertence à igreja, portanto os principais administradores da instituição são freiras e padres. Essa temporada fala muito da corrupção que há na igreja e na hipocrisia, apesar da igreja pregar o perdão, eles fazem de tudo para fazer com os doentes permaneçam doentes, utilizando de técnicas de tortura e punição, às vezes até punições sexuais.

Em Massachusetts (que é onde se passa os acontecimentos da temporada), há vários casos de um assassino em série conhecido como Bloody Face, que tem como principais vítimas mulheres, o personagem Kit Walker é acusado de ser o assassino após sua noiva ser morta pelo verdadeiro assassino; após afirmar que não foi ele quem a matou, mas sim extraterrestres, ele é enviado a Briarcliff.


Diferente da primeira temporada que enrola um pouco com a introdução do enredo no primeiro episódio até a história começar a acontecer, essa temporada já começa com acontecimentos importantes que eu não posso falar pelo simples fato de serem spoiler, então para explicar mais detalhadamente o enredo sem estragar nada para vocês, eu vou começar a falar dos personagens e dos seus papeis nessa temporada (não vou falar tanto dos atores, pois já falei muito deles no primeiro post, a menos que seja um novo ator ou que eu tenha algo muito importante para dizer).

Personagens


Kit Walker é um dos protagonistas, como eu já havia dito, ele é mandado a Briarcliff como principal suspeito de ser um serial killer que tem matado muitas mulheres em Massachusetts, mas também porque ele afirma ter visto extraterrestres, o que faz a corte achar que ele sofre de esquizofrenia, portanto o destino dele é bastante incerto; se ele for diagnosticado como são, vai para o corredor da morte e se for diagnosticado como louco, passa o resto da vida preso em Briarcliff. Kit Walker foi interpretado por Even Peters.


Lana Winters é uma repórter lésbica que está disposta a descobrir e divulgar toda a verdade por trás de Briarcliff, então entra no manicômio com a desculpa de que ela queria fazer uma reportagem sobre a comida do local, logo uma das “líderes” de Briarcliff (Irmã Jude) acaba percebendo a verdadeira intenção dela e decide usar seu “segredo” (sexualidade) como chantagem para que ela não divulgue nada. Lana é “A” protagonista da temporada. Ela foi interpretada por Sarah Paulson.


Irmã Jude é umas das freiras que comanda Briarcliff, e é umas das piores, só aceita as coisas do jeito que ela planejou, espanca os doentes quando eles não se comportam (ou simplesmente quando não fazem as coisas do jeito dela, mesmo sendo doentes mentais) e humilha todos colocando como superioridade a sanidade dela. É o tipo de personagem que você odeia no inicio, simpatiza no meio e no final fica torcendo para ela não morrer. Ela foi interpretada por Jessica Lange.


Dr. Oliver Thredson é um psiquiatra que foi contratado especialmente para cuidar do caso de Kit Walker, depois de fazer vários exames e ficar sabendo o que ele sofre em Briarcliff, ele decide que Kit não é louco nem assassino, então decide ajuda-lo a escapar dessa situação; a participação dele na temporada começa a melhorar quando Irmã Jude vê nele uma ameaça a sua autoridade (já que ela quer se aproveitar da situação de Kit enquanto Oliver quer ajudá-lo) fora o fato de ele poder divulgar sobre a situação de Briarcliff (embora ele deixe claro que essa não é sua intenção ali, ele ainda usa isso como ameaça). Dr.Oliver Thredson foi interpretado por Zachary Quinto.


Grace Bertrand é uma das pacientes de Briarcliff, é uma das mais importantes aliadas de Kit Walker. Ela foi mandada para Briarcliff acusada de ter matado sua madrasta e de ter abusado sexualmente do pai. Ela acha que não há como fugir de Briarcliff, porém depois que ela conhece Kit ela demonstra saber como. Ela consola Kit por perder recentemente sua esposa e acaba se apaixonando por ele. Ela foi interpretada por Lizzie Brocheré, infelizmente essa foi sua única aparição na série.


Irmã Mary Eunice é uma das poucas freiras em Briarcliff que não tem maldade, entretanto ela faz de tudo para agradar a Irmã Jude e não se sente culpada pelo que acontece aos pacientes desde Jude fique satisfeita. No início a personagem é super sem graça por ser totalmente dependente da autoridade de Jude, mas depois dos primeiros episódios se torna uma personagem muito importante e muito mais interessante. Ela foi interpretada por Lily Rabe.


Dr. Arthut Arden, ele é um médico e um dos administradores de Briarcliff, contratado especialmente para cuidar das dores físicas dos pacientes. Apesar de ser médico, ele visa principalmente o “avanço da ciência” de forma que ele adora fazer todo tipo de experimentos nos pacientes, transformando eles em “aberrações” Suas principais vítimas são pessoas que não tem família, pois assim caso o paciente morra durante o processo, ninguém iria notar a sua ausência. A única que percebe o mal que é Arthur Arden é a Irmã Jude, que não se importa em saber que ele mata os pacientes, ela apenas vê nele a principal ameaça a sua autoridade e está disposta a fazer de tudo para se livrar dele.

Asylum é provavelmente a temporada com mais personagens, infelizmente não dá para falar de todos, faltaram personagens importantes e personagens não tão importantes, mas que seria muito interessante falar sobre eles, mas eu não pude falar de todos, pois seria uma chuva de spoiler.

Conclusão

Apesar da mistura estranha que eu falei no início dessa postagem, a série tem diversos revira-voltas, não apenas no final; na verdade quase não tem revira-volta no final, o final foi mais para mostrar a conclusão da história, que fim tinha levado cada personagem, pois todas as revelações possível (como quem é Bloody Face) foram feitas ao longo da temporada e já não tinha mais nenhuma revelação no final, o que foi bom, pois como a temporada já tinha tido várias revira-voltas do início para o meio, mais revira-voltas no fim poderia deixar a história cansativa.


Da mesma forma que a cena final da primeira temporada foi, digamos assim, “a cereja do bolo”, a cena final da segunda temporada conseguiu fechar a temporada com chave de ouro. Depois de toda a história acabar e termos a conclusão de cada personagem é mostrado os sobreviventes nos passar dos anos depois que tudo acabou e isso acaba trazendo à tona uma parte da história que quase todos os espectadores já haviam esquecidos, conseguindo surpreender à todos até os momentos finais.


Então é isso, espero que tenham gostado e até a próxima.


sábado, 6 de junho de 2015

Mais blá blá blá do blog

Oi! Tudo bem com vocês? Venho dar algumas explicações sobre o porquê de eu estar demorando muito para postar e venho também falar do futuro do blog. 

Eu não estou mais postando com tanta frequência simplesmente porque estou muito ocupado com a faculdade. Eu estou em um momento muito crítico do curso, muita coisa vai mudar e eu vou provavelmente passar mais tempo estudando e me dedicando aos projetos dos quais eu faço parte, além disso, à medida que eu vou ganhando experiência eu começo a fazer mini-projetos singulares (como parte dos estudos diários) então esse projetos podem ou não dar certo, mas caso não dê, eu vou procurar estágio, então de todo o jeito meu tempo vai estar muito comprometido, mas vou fazer de tudo para que eu continue postando com a mesma frequência de antes.

Além disso, eu estou a mais de uma semana sem internet, então eu queria essa semana ter separado um tempo para continuar as postagens de American Horror Story, mas realmente não deu. Falando nisso, ao que tudo indica, nessa semana que está por vir eu fico de férias, então assim que puder vou dar continuidade aos posts (mas, mesmo assim, ainda vou me dedicar aos projetos nas férias).

Eu não sei se vocês ficaram sabendo, mas a segunda temporada de Bojack Horseman (que foi confirmada no ano passado) finalmente ganhou data de estreia: 17 de julho, então, mais ou menos na mesma época que eu fiz a recomendação da primeira temporada no ano passado eu vou fazer da segunda esse ano.

Quanto ao futuro do blog, eu tenho pensado nesse tempo em que eu fiquei sem postar em mudar o título do blog, "nippon weirdo" foi um bom título que eu pensei na hora de criar meu Tumblr, mas acho que ele não representa bem o blog, inclusive, aceito sugestões.


Então eu acho que é isso, se a internet voltar na minha casa essa semana eu já posto a segunda parte de American Horror Story e volto à rotina de antes. Muito obrigado pela atenção, desejo tudo de bom para vocês e até a próxima!

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