sábado, 21 de fevereiro de 2015

Top 10 - Clássicos dos RPGs que eu ainda vou zerar

Olá, todo mundo. Desculpem-me não ter postado nada nas últimas duas semanas, eu estou devendo quatro postagens para vocês e esse final de semana essa dívida vai aumentar para seis, então, eu vim aqui, mesmo sem ter nenhuma ideia do que postar e pensei em algo aleatório. Eu nunca fiz um Top no meu blog então decidi começar, quem sabe assim eu comece um novo quadro no blog. Sem mais enrolar, vamos aos clássicos dos RPGs que eu ainda pretendo zerar antes de morrer.

10- Fire Emblem

Todo fã de RPG que adora a Nintendo já deve ao menos ter ouvido falar em Fire Emblem, o que eu pretendo zerar, ou ao menos jogar não é apenas o primeiro jogo da série, e sim a série “Nossa, a série toda?” e por que não? “Você ao menos já jogou algum jogo da série?” Não, mas é por isso que esse jogo entrou nessa lista, eu tenho uma imensa curiosidade em conhecer a série, não apenas pelos primeiros jogos, mas conhecer ao menos os elementos da série para ver se isso desperta ainda mais a minha curiosidade em conhecer o resto da série, ou se apenas me contentar em jogar os jogos principais vai me deixar feliz.


9-Grandia

Conhece? Não?Não me surpreende. Sabe aqueles jogos que são muito bons, mas acabam tendo o sucesso abafado por outro jogo que é igualmente bom, mas que tem um hype gigantesca? Isso é Grandia, que teve seu primeiro título no mesmo ano que lançaram Final Fantasy 7 e teve que “brigar” com o sucesso de FF7 e acabou perdendo. Mas se eu dissesse que o jogo não faz sucesso, eu estaria mentindo, o jogo fez sucesso e teve várias sequencias. Eu nunca joguei, portanto não sei se ele é realmente tão bom quanto FF7, mas pretendo dar uma chance a série.


8-Parasite Eve

Você gosta de RPG? Você gosta de Survivor Horror? E se lançassem um jogo que misturasse elementos dos dois gêneros? Isso é Parasite Eve, lançado em 1998. O jogo teve duas sequências, Parasite Eve 2 e The 3rd Brithday, sendo esse terceiro exclusivo para PSP, o que não agradou nem um pouco aos fãs. “E porque o primeiro jogo não fez sucesso?”, olha, o jogo fez sim muito sucesso, tanto entre os fãs de RPG/Survivor Horror quanto entre as críticas “então porque hoje não temos Parasite Eve 3,4,5, etc... para as gerações atuais?”

Bom, lembra quando eu falei de Grandia e disse que o jogo teve que concorrer com o sucesso de FF7? Foi quase igual, só que Parasite Eve é um jogo da Square, mesma empresa que criou Final Fantasy, então como PE foi lançado um ano depois, muitos críticos e fãs de RPGs fizeram comparações com FF7, comparações completamente desnecessárias “mas você não disse que o jogo foi um sucesso entre fãs e críticos? Como o jogo parou no 2 e nunca fizeram nenhuma sequência para PS2, PS3...” outro motivo grande do jogo ter parado no 2 é que a Square queria se concentrar na série Final Fantasy, a Square tem, obviamente, muitos outros títulos, mas eles são principalmente conhecidos por Final Fantasy, então eles queriam se concentrar naquilo que já tinha um lucro garantido, ao invés de arriscar com um título novo.

Fora que como PE foi lançado um ano após FF7, quase todo o dinheiro que eles tinham guardado para marketing foi gasto em FF7 e não sobrou quase nada para PE e a série teve que depender da boca do povo para fazer sucesso. Sem falar que, tipo, imagina a cena, você é uma criança ou pré-adolescente dos anos 90 e acabou de zerar FF7, quando seus amigos te falam “tem esse outro RPG da mesma empresa de FF” então você vai jogar e é completamente diferente daquilo que você esperava, porque você estava esperando algo parecido com Final Fantasy, mas Parasite Eve não é Final Fantasy, então logo você se decepciona e abandona o jogo e fica só na expectativa de Final Fantasy 8. Foi basicamente isso que aconteceu com muitas pessoas que nem deram uma chance ao jogo só por não ter os mesmos elementos da série Final Fantasy, mas ainda assim o jogo vale a pena.


7-Valkyrie Profile

Eu não vou mentir, não conheço quase nada desse jogo, mas quando eu joguei ele pela primeira vez (há uns 12 anos) simplesmente me falaram “é o melhor jogo de PS1” eu joguei, e não me chamou muita atenção, então, na época, eu decidi me concentrar nos RPGs que eu já conhecia e que ainda não tinha zerado como Castlavanya: Symphony of the Night (já falei desse jogo nesse blog) e Digimon World 3 (até hoje, esse é o melhor RPG de Digimon que eu já joguei. Para mim, não existe nada mais nostálgico que esse jogo, pretendo um dia falar sobre esse jogo no blog) e acabei deixando Valkyria Profile de lado e nunca mais joguei, mas não nego que é um dos clássicos que eu mais me arrependo de ainda não ter zerado.


6-Série Persona

Se você me perguntar qual o meu jogo favorito de PS2 eu vou responder sem pensar duas vezes “Persona 3” e eu tenho vontade de jogar toda a série, desde o primeiro até o 5. Ah, sim, eu ainda não falei sobre isso aqui no blog, foi divulgado há algumas semanas, o trailer de Persona 5 e isso me deixou MUITO animado. Vou deixar aqui o trailer para vocês verem. Os três primeiros jogos (Persona, Persona 2: Innocent Sin e Persona 2: Eternal Punishment) tem um sistema muito diferente de Persona 3 e 4 que trazem o Social Link que inovou e marcou completamente a série, ainda assim, eu tenho muito interesse em zerar os primeiros títulos.

5-Série Shin Megami Tensei

“Ah, mas Persona faz parte da Shin Megami Tensei” Sim, eu sei disso, mas eu tenho vontade de jogar, além de Persona, a série principal SMT. Bom, eu acho que é isso, não tenho muito o que falar de SMT, só conheço a série por Persona e pela série Devil Survivor de NDS, essas duas séries são Spin-Off de SMT.


4-Chrono Trigger

Bom, não tem muito que falar de Chrono Trigger, tem coisa melhor do que jogar um RPG com a arte de Akira Toriyama? Eu só me arrependo de nunca ter jogado esse jogo.


3-Série Dragon Quest

Briga eterna, qual o melhor RPG? Metade dos fãs vota em Final Fantasy e a outra metade em Dragon Quest. Vontade de conhecer a série é que não me falta.


2-Diablo 1 e 2

Vou ser sincero, tenho muita pouca experiência em RPG eletrônico que não seja japonês (“eletrônico”, pois já joguei muito RPG de mesa), basicamente toda experiência que eu tenho com RPG eletrônico é com JRPG, e basicamente toda experiência que eu tenho em RPG não-japonês (singleplayer) é com Diablo, então eu tenho muita vontade de zerar os dois principais jogos da série “e Diablo 3?” também tenho vontade, mas como é um jogo recente, não entra na lista.


1- Série Final Fantasy

“Você não já conhece essa série? Fez até análise no blog” verdade, mas como esse é um Top 10 dos clássicos, ele entrou aqui pois a vontade que eu tenho é de zerar pelo menos os seis primeiros jogos da série, inclusive já tenho meio caminho andado em Final Fantasy 1, fora que hoje em dia, é muito bom jogar esses jogos, seja original ou remake (principalmente se você tem um NDS e um PSP).


Então é isso, esse é o meu primeiro Top 10. Eu não coloquei na ordem de pior para melhor, coloquei na ordem de qual eu acho mais importante jogar. Obrigado por tudo e até a próxima.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Análise: 999 - Nine hours, Nine persons, Nine doors


Gêneros: Aventura gráfica; Visual Novel.

Desenvolvedora: Chunsoft.

Plataforma: Nintendo DS; IOS.

Modo: Single-player.

Também conhecido como Zero Escape: 999 foi lançado em Novembro de 2009 inicialmente no Japão e em 2010 na América do Norte e para IOS em 2013 no Japão e em 2014 no resto do mundo (apenas em inglês).

O jogo teve uma continuação, chamado Zero Escape: Virtue’s Last Reward, que foi lançado para Nintendo 3DS e para PSVita. Foi lançado um OVA promocional do segundo jogo, vou colocar no final do post o OVA com a legenda em inglês, para quem tiver curiosidade de assistir, mas eu recomendo vocês assistirem apenas depois de zerar 999, pois tem um pequeno Spoiler do início do segundo jogo. O OVA tem apenas 13 minutos e mostra apenas o início do game.

Sinopse

O protagonista acorda trancado em uma sala sem se lembrar de nada e sem saber onde está (fora o fato de ter um bracelete em seu braço com o número 5), depois de um tempo fica óbvio que ele está preso em um navio. A única janela da sala quebra e começa a entrar água, fazendo com que ele tenha pouco tempo para escapar. Depois de um tempo, descobrindo como sair da sala, ele se lembra de que foi sequestrado por alguém que usa uma máscara de gás e que utiliza o pseudônimo de Zero.

Depois de escapar da sala, ele encontra mais oito pessoas, cada um deles carregando um bracelete com um número. Para manter o anonimato, eles decidem usar apelidos ao invés do nome original deles. Uma voz no megafone (que eles deduzem ser Zero) diz que eles são todos jogadores e explica as regras do Nonary Game.

As regras são basicamente essas: Os nove personagens tem nove horas para sair do navio, caso contrário, o navio vai afundar. Ao longo do Nonary Game, eles vão encontrar algumas portas com um número, que varia de 1 a 9, quando encontrarem tal porta, eles tem que decidir quem vai passar pela porta, de tal forma que apenas de 3 a 5 pessoas podem passar, mas existe uma restrição de quem pode passar por tal porta. O objetivo do jogo é encontrar a porta com o número 9, que é a saída.

Personagens

OBS: Vou pular a parte em que eu falo dos personagens, pois eu percebi que seria muito difícil falar sobre cada um sem dar spoiler. Sendo assim, vou direto para os dados gerais para não estragar a experiência de vocês ao jogarem.

Dados gerais

·                    Gráficos: Não se tem muito a falar sobre os gráficos, eles não deixam a desejar, porém também não impressionam; ainda assim, os gráficos entram em perfeita harmonia com o game, o cenário é pré-renderizado em 3D e o desenho dos personagens estilo anime combina com o ambiente. Nota: 7,5.



·                    Enredo: Excelente! Sério, a história é muito boa, lendo a sinopse, pode parecer simples, mas é muito, muito complexo. O jogo aborda temas que você nem sequer imagina que o jogo vai abordar como telepatia, conspirações com a tragédia do Titanic, rainhas egípcias que, no processo de mumificação, foram congeladas (sim, congelada. No Egito antigo) e muitas outras coisas que parecem não ter nada a ver. Muitas coisas não ficam claras no jogo, mesmo que você zere 100%, algumas coisas ficam dependendo da interpretação do jogador, mas imagino que algumas coisas foram respondidas no segundo jogo. Na tela de New Game se encontram na parte superior da tela de cima, seis interrogações que representam cada final do jogo, porém o jogo tem apenas um final verdadeiro. Nota: 9,5.



·                    Jogabilidade: Fora os diálogos e as escolhas, que são padrão em jogos de Visual Novel, também tem a parte Escape, em que o jogador tem que resolver um puzzle. Os puzzles consistem em interagir com objetos através da tela Touch Screen e eu não vou mentir, os puzzles são bem difíceis. Obviamente, interagir com objeto não é difícil, mas os puzzles vão exigir muito raciocínio do jogador, por exemplo, se você encontra um papel com letras e para sair da sala, tem que encontrar um código com 8 dígitos, só que são permitidos apenas números, você tem que descobrir como aquele papel vai te ajudar. Depois de um tempo tentando resolver, a resposta simplesmente aparece, como se estivesse o tempo todo bem na nossa frente. A forma como as suas escolhas influenciam no final, ficou perfeito, o mínimo detalhe pode te levar para um final trágico ou te levar para o final verdadeiro. Vale muito a pena liberar todos os finais, pois se for jogar apenas para liberar o final verdadeiro, o jogo vai ficar muito curto. Nota: 10,0.



Conclusão

Minha nota final para o jogo é 9,0. O jogo é muito bom, foi um dos melhores jogos que eu joguei no Nintendo DS. O jogo recebeu críticas muito boas e até venceu o prêmio de jogo de melhor história da IGN de 2010. Já a sua sequência, Virtue’s Last Reward, foi indicado a sete prêmios e venceu 4 (Jogo portátil do ano da GameSpot, Melhor história de 3DS/DS de 2012 da IGN, Melhor aventura gráfica de 2012 da RPGFan e Melhor História de 2012 da RPGFan).


Então é isso, espero que tenham gostado. Assim como na análise de Ace Attorney, eu queria poder entrar mais em detalhes, mas o jogo é curto então qualquer detalhe pequeno vai ser um spoiler, até mesmo falar sobre cada personagem é um spoiler. Mesmo se você for liberar todos os finais, você acaba ficando com um gostinho de “quero mais”, o jogo é em todos os sentidos, curto. Comentem para ajudar o blog e até a próxima.





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