sábado, 12 de dezembro de 2015

Análise: Metal Gear Solid 1

Hoje trago para vocês essa obra-prima. Eu zerei há alguns meses e decidi fazer uma análise mesmo o jogo tendo lançado há quase 20 anos. Poucas pessoas sabem, mas esse não é o primeiro jogo da saga e sim o quarto. Para explicar melhor a história desse jogo eu vou contar spoilers de Metal Gear e Metal Gear 2:Solid Snake, para logo após falar a sinopse de MGS sem spoiler, mas vou avisar que a história do jogo é muito complexa e trata de assuntos polêmicos. Alguns personagens que antes eram aliados, hoje são inimigos por motivos que até quem já jogou todos os jogos não entendem direito, se você já jogou os Metal Gears atuais, mas nunca jogou os antigos, pode ficar um pouco perdido.

Gênero: Ação; Stealth.
Desenvolvedor: Konami.
Plataforma: Playstation.
Modo: Single-Player.

Metal Gear Solid foi lançado no dia 3 de setembro de 1998, oito anos depois de seu antecessor e foi desenvolvido pelo grande ilustre Hideo Kojima. Kojima planejou lançar o jogo por volta de 1994 com o título de Metal Gear 3, mas após ver a capacidade de Hardware que o Playstation tinha, ele mudou de ideia, pois podia finalmente fazer aquilo que ele queria ter feito desde o Metal Gear 1. O título Metal Gear Solid é referente ao fato dos jogos serem agora tridimensionais, mas também ao codinome do protagonista.

Os jogos antigos, Metal Gear e Metal Gear 2: Solid Snake foram lançados para MSX2 no Japão e mais de dez anos mais tarde para celular, o primeiro também foi lançado para NES, mas é considerada uma versão muito inferior.

METAL GEAR

A história do primeiro jogo se passa em 1995; os pedidos das Nações Unidas levaram uma unidade de elite dos Estados Unidos conhecida como FOXHOUND a mandar um agente a uma fortaleza na África do Sul conhecida como Outer Heaven, esse agente é um dos personagens mais queridos da série: Gray Fox.

Após algum tempo, Gray Fox manda uma mensagem de emergência a FOXHOUND e só conseguiu dizer duas palavras antes de perder o sinal: “METAL GEAR”. O líder do FOXHOUND, Big Boss, manda outro agente para investigar a Outer Heaven e resgatar Gray Fox, esse agente é Solid Snake. A FOXHOUND usa patentes para determinar os melhores e os piores agentes, sendo Fox a patente mais alta e Snake a mais baixa.

Snake consegue resgatar Gray Fox e ele explica que Metal Gear é uma máquina capaz de operar em qualquer tipo de terreno e lançar mísseis nucleares e que o plano da Outer Heaven é usá-lo para obter superioridade militar global. Agora a missão de Snake é destruir o Metal Gear.

Snake consegue finalmente encontrar Metal Gear e o destrói, durante a fuga ele encontra com Big Boss que revela ser o líder da Outer Heaven, seus planos se baseiam em tornar a Outer Heaven a nação mais poderosa do mundo; Big Boss é outro personagem muito querido da saga e é o protagonista da maioria dos jogos atuais. Big Boss ativa a autodestruição do local e ele e Snake batalham. Apesar de tudo, Snake vence e só ele é visto deixando o local antes da explosão.

METAL GEAR 2: SOLID SNAKE

Quatro anos depois do fim do primeiro jogo, o petróleo está escasso no mundo e os países estão entrando em uma crise de energia, tudo estava indo de mal a pior. Um cientista Tcheco conhecido como Kio Marv desenvolveu um micro-organismo que ele chamou de OILIX. Isso iria, teoricamente, acabar com a crise, pois esse micro-organismo tem a capacidade de refinar o petróleo. Entretanto Kio Marv foi sequestrado e levado a Terra de Zanzibar.

Snake, que saiu da FOXHOUND, se infiltrou em Zanzibar para resgatar Marv. Chegando lá, ele encontra o Doutor Pettrovich, que criou o Metal Gear em Outer Heaven, ele fala que estava lá para recriar Metal Gear, mandado por Big Boss, que ainda estava vivo.

Após resgatar Pettrovich, Snake se depara com seu melhor amigo sumido há muito tempo: Gray Fox, que diz que apesar de tudo, vai estar sempre com Big Boss, pois ele lhe deve sua vida. Após destruir mais uma vez o Metal Gear e derrotar Gray Fox, Snake se depara novamente com Big Boss, após outra luta épica, Snake sai vitorioso e é resgatado com o plano estruturado do OILIX.

METAL GEAR SOLID

Depois do final de Metal Gear 2, Snake achava que finalmente podia descansar e que por tudo que ele passou nos dois jogos anteriores, ele poderia aproveitar a aposentadoria morando isoladamente do resto do mundo no Alasca, mas algo ainda o incomodava muito, já que existia a possibilidade dele ter matado o próprio pai ao ter tirado a vida de Big Boss.

Em 2005 (seis anos após o segundo jogo) um grupo de terrorista formado pelos novos agentes da FOXHOUND ameaça atacar a Casa Branca se eles não receberem os restos mortais de Big Boss e deram um prazo de 24 horas. A secretaria de defesa dos Estados Unidos convoca Roy Campbell (que havia comandado a missão de Snake em Zanzibar) e ele manda alguns soldados armados buscarem Snake.

No começo, Snake se recusa a aceitar a missão, mas ele fica surpreso quando Campbell fala das exigências dos terroristas, Campbell explica também que foram encontrados mais de 60 tipos diferentes de genes no DNA de Big Boss e com estudo genético seria possível criar super soldados. Apesar de tudo, Snake recusa a missão, mas Roy Campbell o chantagea. Snake aceita sob a condição de que Campbell não esconda nada dele e assim se inicia o jogo.

Personagens

Solid Snake

É o protagonista do jogo, é um lendário agente de infiltração e sabotagem. Ele tem uma grande experiência em guerra e em combate. Ele vê a si mesmo apenas como um produto do meio, onde esse meio é a guerra e isso quer dizer que ele tem que viver com o peso na consciência de ter matado várias pessoas (algumas delas inocentes) apenas para resolver conflitos dos líderes mundiais.

Roy Compbell

É um ex-coronel da FOXHOUND e um grande companheiro da Snake, Snake até chega a chamá-lo de “amigo” em um determinado momento no jogo e Campbell fica surpreso em ver que Snake o considera um amigo.

Naomi Hunter

Uma geneticista que dá suporte médico a Snake, ela também dá a Snake informações sobre os principais inimigos. Apesar de termos poucas informações sobre ela no começo, ela é muito importante para a história.

Meryl Silverburgh

Sobrinha de Roy Campbell, ela é um agente novato. No começo, Snake a vê como se ela o estivesse atrasando, mas depois passa a se preocupar com a vida dela, primeiramente por Campbell e depois de um tempo, por motivos pessoais.

Hal “Otacon” Emmerich

Ele é contratado pela FOXHOUND para reconstruir o Metal Gear, mas após Snake o resgata e explicar para que o Metal Gear vai ser usado, ele passa a ajudar Snake da melhor forma possível.

Dados gerais
·         Gráficos: O jogo tinha problemas com os gráficos com relação ao equilíbrio, alguns personagens eram super cheio de detalhes enquanto outros eram simplesmente poligonais (eu sei que é um jogo de PS1, mas era uma grande diferença, a mesma diferença da Lara Croft no Tomb Raider 1 para a do 2) o mesmo não acontecia com o cenário, a ambientação e beleza do jogo era inquestionável. A câmera escondia bem esses poucos defeitos, mas isso levava a outro problema; quando tinha um local que era preciso se abaixar para entrar, a câmera também escondia isso e o jogador fica procurando que nem louco algo que estava de baixo de seu nariz. Nota: 7,5.


·         Enredo: Como eu disse, a história é bem complexa, mas isso não é um ponto negativo. O jogo é cheio de Plot Twist, algumas coisas são de cair o queixo, não dá nem para suspeitar e outras são bastante óbvias, mas não são essas que tem o maior foco do enredo. Nota: 10,0.

·         Jogabilidade: Não sei nem por onde começar, a liberdade que o jogador tem é incrível. Você pode simplesmente se esconder e depois sair correndo quando não tiver ninguém olhando, pode matar um inimigo por trás quebrando o pescoço (isso não vai chamar atenção dos inimigos, mas eles vão ficar modo alerta ao ver o cadáver), vocês tem que lembrar que o gênero Stealth se iniciou aqui. O jogador tem itens para paralisar os inimigos, desabilitar câmeras, explosivos e etc.. O arsenal é muito grande, cada arma funciona de uma forma diferente em cada boss (alguns são imunes a todas as armas, obrigando o jogador a ficar tentando e morrendo até perceber que o melhor é ficar trocando socos com o inimigo). Você não pode deixar pegadas na neve, ou vai mostrar para o inimigo onde você está, a menos que você use isso ao seu favor. Você pode também dar um soco de leve no metal para chamar a atenção do inimigo e depois matá-lo de surpresa. O jogador demora muito nos chefe iniciais, para se acostumar à estratégia do jogo, os chefes do final do jogo são mais fáceis que os do começo (com exceção do boss final), pois o jogador já tem as estratégias na mente. Nota: 10,0.

Conclusão

Minha nota final para o jogo é 9,2. Como eu disse, o jogo é uma obra-prima. Mesmo sendo um jogo de décadas atrás, ele merece ser jogado, tanto por quem não jogou na época, quanto por quem não era nascido e se você pretende jogar os atuais (como por exemplo, o recente Phantom Pain) o melhor é começar por esse (ou pelo Metal Gear 1, você escolhe) e mesmo tendo jogado todos, ainda vai ter muita coisa que não vai ficar clara, pois como eu disse, a história é muito complexa.


Espero que tenham gostado, só um pequeno aviso; agora o blog está com uma página no facebook, para conferir é só clicar aqui. Desejo tudo de bom para vocês e até a próxima.

sábado, 14 de novembro de 2015

Sexta-feira 13: Melhores filmes

Aproveitando que ontem foi a última sexta-feira 13 do ano, hoje trago para vocês os melhores filmes da série do inconfundível psicopata da máscara de hóquei; quero deixar bem claro que esse post não vai incluir os spin-offs (Freddy X Jason, Jason X e o remake de 2009), estou trazendo para vocês, nada mais que é um top 9 dos filmes da série principal (parte 1 a 9).



Eu sou um grande fã dos clássicos de terror e dentre os filmes mais nostálgicos (a hora do pesadelo, pânico, o massacre da serra elétrica, chuck, halloween, dentre outros) Jason é o meu psicopata favorito, os filmes revelam como Jason passou de uma criança inocente a um assassino buscando vingança e até nos faz sentir um pouco de pena dele.

Parte VIII – Jason ataca Nova York (1989)

Sem dúvidas o pior filme da série. Em um determinado momento na série, os roteiristas começaram a aplicar um pouco de comédia nos filmes e esse filme segue isso, mas sem limites. A grande hype do filme é de que Jason está em Nova York, mas a maior parte do filme se passa em um navio (sério, ele passa cerca de 20 min do filme na cidade grande) e quando chega, não há a tal “chacina” que eles prometeram, Jason está apenas obcecado em matar aqueles que sobreviveram no navio e não dá nenhuma atenção aos nova-iorquinos.

Sempre houve uma atenção em explicar o que aconteceu com Jason do filme anterior para ele chegar onde está (não são todos os filmes que o protagonista “mata” Jason, mas na grande maioria), mas aqui eles não explicam porque Jason simplesmente despertou do seu sono do nada e atacou os jovens no barco e da parte 8 para a 9 não explicam NADA de como Jason saiu dos esgotos de NY e voltou para o lago Crystal Lake e esse é um dos motivos do próximo colocado estar onde está.

Jason vai para o inferno – A última sexta-feira (parte 9) (1993)

O nível de gore nesse filme é alto, mas não é motivo para classificar o filme como “bom”. Eles tentaram “acabar” a história com algo que valesse a pena, mas acabaram inserindo tópicos que nunca tinham aparecido antes, por exemplo, parente de Jason que podem acabar com ele de uma vez por todas e para evitar isso ele vai matar esses parentes, mas isso nunca tinha sido sequer mencionado antes. Também tivemos coisas bastante bizarras, como Jason virando uma cobra demoníaca e entrando na boca das pessoas para poder possuí-las (eca!). Juntando isso tudo com personagens nem um pouco carismáticos temos esse desastre.

Parte VII – A matança continua (1988)

A partir daqui que a série começa a decair, mas eu não considero esse filme ruim, ele só poderia ter sido um pouco melhor. Nesse a protagonista tem poderes paranormais e foram com esses poderes que ela acidentalmente matou seu pai no mesmo local onde Jason foi afogado quando criança. Agora ela voltou para o Crystal Lake como uma “terapia” para aprender a controlar seus poderes e acaba despertando Jason de seu sono e vai tentar usar seus poderes contra esse zumbi que está tentando matar sua mãe e seus amigos.

Parte V – Um novo começo (1985)

Muitas pessoas odiaram esse filme por Jason não ser o assassino principal, dizendo que esse filme fugia dos padrões Sexta-feira 13, mas eu até que gostei desse filme, ele se passa em um manicômio próximo ao Crystal Lake e o protagonista é Tommy, que já havia aparecido no filme anterior, mas ainda era uma criança (e ele voltou a aparecer no filme seguinte), então como se pode perceber, esse filme ainda tem um pouco a ver com a história.

Sexta-feira 13 (parte 1) (1980)

O primeiro filme da série, simplesmente ele abre a história. Nesse filme Jason ainda não é o assassino (mas ninguém reclamou disso) o assassino na verdade é sua mãe querendo vingar seu filho que morreu vinte anos antes por negligência dos monitores do acampamento (que estavam transando ao invés de cuidar das crianças) ela volta para matar todos, culpando quem não tem nada a ver com a morte de seu filho. O filme é bom, mesmo com todas as limitações dos efeitos especiais.

Parte III (1982)

Esse foi o primeiro filme da série a mostrar Jason com a famosa máscara de hóquei, a protagonista desse filme é considerada por muitos a melhor da série (talvez por não ser tão burra quanto as anteriores). Ele segue a mesma fórmula dos filmes anteriores mas com uma grande diferença: um final conclusivo (pelo menos até o filme seguinte).

Parte VI – Jason vive (1986)

Chegando agora no Top 3, foi muito difícil ter que escolher um entre esses três que faltam. A parte 6 é considerada pela maioria dos fãs, a melhor (mas não para mim). Nesse filme temos a volta de Tommy, que desde os traumas da parte 4 e 5, continua tendo pesadelos com Jason e vai visitar seu túmulo para ter certeza de que ele vai continuar morto, mas é essa visita que trás de volta o assassino, que agora é oficialmente um zumbi (se ele já era duro de matar antes, imagina agora). Uma curiosidade interessante sobre esse filme é que o pai de Jason iria aparecer em uma cena no final que foi cortada (Elias Voorhees nunca apareceu em filme nenhum e foi muito pouco citado). Ótimos personagens, ótimas mortes, mas ainda assim eu dou preferência pelos outros dois que vem a seguir.

Parte II (1981)

Oficialmente o filme que estreia o nosso tão amado assassino, mas aqui ele não usa a máscara, ao invés disso ele usa uma sacola de pano para esconder sua deformidade. Os personagens não são lá essas coisas, mas compensa com as mortes bem trabalhadas e as cenas de perseguição super bem feitas, mesmo tendo aquela velha desculpa da falta de tecnologia para se fazer bons efeitos especiais.

O capítulo final (parte 4) (1984)

Como nós sabemos esse não foi de fato o capítulo final, mas de todos os “finais forçados” que surgiram ao longo da série, esse foi o melhor, não deixando nenhuma ponta solta. Todos os personagens são ótimos. O filme começa exatamente onde o anterior terminou, Jason foi abatido e até onde se sabe ele está morto, mas chegando ao necrotério ele acorda de seu leve cochilo que ele resolveu tirar após levar uma machadada na cabeça. Esse poderia ser de fato o capítulo final que a história estaria totalmente completa e eu acho que é por isso que ele merece estar em primeiro lugar, os outros filmes (principalmente o nono) deram pouca importância ao final da série.

Bom, então é isso. Espero que tenham gostado e até a próxima

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

American Horror Story: Hotel (expectativas)

Em outubro do ano passado, foi confirmada a quinta temporada de American Horror Story e o presidente da rede FX anunciou que a série seria completamente reinventada. Vamos analisar essa informação, a série realmente precisava dessa “reinvenção”? Temos que lembrar que muita coisa mudou desde a estreia da primeira temporada.


Muitos atores que haviam participado das duas primeiras temporadas deixaram de participar da série e muitos que nunca tinham sequer aparecido passaram a se tornar frequentes. Da segunda para a terceira temporada, pode-se dizer que a série levou grandes mudanças, então se pode imaginar que as mudanças que estão por vir serão bem maiores, se isso é bom ou ruim só o tempo dirá.

Temos que lembrar também que Jessica Lange, que havia fazendo os papeis principais não iria mais aparecer nessa temporada, então se pode dizer que, sim, havia essa necessidade de reimaginar a série, pois querendo ou não, isso iria acontecer.

Em fevereiro de 2015, Lady Gaga fez uma grande revelação: ela estaria presente na quinta temporada e além disso ela divulgou o tema da nova temporada: Hotel. Isso deixou muitos fãs com medo de que a participação dela seria para substituir a Jessica, eu sinceramente não vi necessidade para todo esse alarde. Claro que eles querem aproveitar a fama de Lady Gaga para promover a série, mas isso não significa que a atuação dela seja ruim ou que eles vão esquecer o “horror” e focar na Gaga.


O que eu esperava para a temporada assim que eu vi o tema era algo que envolvesse o Cecil Hotel e que tivesse grandes referências a O Iluminado. Se você não conhece Cecil Hotel, é um hotel real muito misterioso com vários casos estranhos de assassinatos e suicídios, se quiserem pesquisar mais eu recomendo pesquisarem o caso de Elisa Lam. Infelizmente, não vai ser o que eu esperava, quando eu estiver falando do trailer vocês vão ver que o hotel onde se passa a história é o Hotel Cortez.

Atores confirmados e os seus papeis

Even Peters vai ser o primeiro proprietário do Hotel, nos anos 30, então podemos esperar ele sendo o principal personagem dos flashbacks que já são comuns em AHS. Eu já falei no meu blog que os personagens dele são sempre a mesma receita de bolo, então podemos esperar um papel bem variado para ele nessa temporada.

A personagem de Sarah Paulson se chama Sally e terá uma grande relação com Condessa Elizabeth (personagem da Lady Gaga) e fará de tudo por ela. Sabe-se até agora que Sally é drogada e tem uma sexualidade aberta, assim como Elizabeth, mas não se sabe se elas terão alguma relação romântica/sexual.

Lily Rabe vai ser Aileen Wuornos, uma serial killer da vida real. Foi a primeira serial killer do sexo feminino dos Estados Unidos. Não se tem mais muitas informações sobre o papel dela.

Dennis O’hare vai interpretar Liz Taylor, um transsexual fã de Elizabeth Taylor que trabalha no bar do hotel. Fora isso não se tem mais nenhuma informação sobre ela. Ele sempre teve papeis BEM variados e dessa vez vai ser diferente de tudo que ele já fez.

Angela Bassett vai ser Ramona Royal, uma atriz sexy que fica constantemente no hotel. Parece que ela vai ter um relacionamento sexual com Condessa Elizabeth e essa é a causa de suas constantes visitas ao hotel.


Kathy Bates fará Íris, administradora do hotel e tem uma briga de longa data com Sally. Isso é tudo que se sabe dela até agora.

Chloe Sevigny fará Alex, uma médica mãe de família que está passando por um aperto emocional. Chloe já havia participado da série na segunda temporada, mas fazendo um papel pequeno, agora ao que parece ela vai ser recorrente.

Finn Wittrock fará Tristan Duffy, um modelo em busca de aventura que se encontra com Elizabeth e forma planos com ela. Ao que parece a premissa da temporada vai ser que o hotel está sediando um desfile de moda, é aí que entra Tristan na história.

Wes Bentley fará John Lowe, detetive e marido de Alex. Ele está investigando casos de crimes bizarros e as pistas o levam ao hotel.

Lady Gaga fará, como eu já disse, Condessa Elizabeth, proprietária do hotel e provavelmente herdeira direta do personagem de Evan; pode-se perceber que ela está envolvida com quase todos os personagens.

Trailer e Teasers lançados até agora

Os teasers e o trailer revelam muito mais do que parece a primeira vista, eu poderia falar para vocês o que eles significam, mas pode acabar sendo um spoiler e eu quero evitar isso; eu mesmo só estou acompanhando os teasers por causa do blog, pois no futuro quando eu estiver falando da temporada eu vou poder dizer, por exemplo, se o personagem era aquilo que estavam prometendo.


Quando eu assisti ao trailer pela primeira vez, eu detestei; achei que tinham forçado demais essa hype da Lady Gaga, o trailer está cheio figurinos vindo para cá e para lá (muitos desse figurinos não são usados pelos atores e sim por manequins) e até aparece nos segundos finais do trailer “American Horror Story: Lady Gaga”, muito forçado.


Depois que eu vi que a história envolver modelos em um desfile, eu achei tudo no trailer até meio que “justificado”. Vou deixar agora no final do post, todos os teasers e o trailer.




segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Scream (TV)


No dia 29 de Julho de 2015 estreou na MTV uma série de tv baseada na franquia clássica de filmes de mesmo nome, conhecido como Pânico no Brasil. Assim que foi anunciado, a série prometia ser uma adaptação dos filmes para a tv e logo os fãs se encheram de perguntas; “a série vai contar a mesma história dos filmes? Será uma sequência?”, “vão ser apresentados os mesmos personagens ou teremos novos protagonistas?”, “os personagens antigos vão ao menos fazer uma aparição?”.

Assim que estreou, ficou claro que se tratava de uma história completamente diferente, mas completamente baseada nos filmes. Primeiro de tudo, assim como nos filmes, a história atual tem como base acontecimentos no passado; nos filmes, a protagonista testemunhou o assassinato da própria mãe e mandou um suspeito para a cadeia, mas assim como todos sabem, ele não era o assassino.


Já a série, esse “acontecimento passado” tem a ver com Brandon James, um antigo vizinho que morou em Lakewood, a cidade onde se passa a história. Ele tinha uma deficiência física em seu rosto e por isso tinha vergonha de sair de casa, pois muitas pessoas o consideravam um monstro. É conhecido que ele era um serial killer que matou alguns estudantes.

Assim como nos filmes, o assassino usa uma máscara, diferente da usada nos filmes, mas levemente parecido. A série lembra muito os filmes, cheio de referências a outros filmes de terror e com um humor sarcástico, personagens que tem quase o mesmo papel dos filmes antigos, amigos da protagonista, namorado, meninas populares que só pensam em fofocas, nerds fãs de filmes clássicos de terror e etc...

Sinopse

Tudo começa quando um vídeo se torna viral na internet, que mostra Audrey, uma amiga de infância da protagonista, em uma experiência lésbica. Todos na escola veem o vídeo e isso faz a protagonista, Emma, ficar com pena de Audrey e ficar com um sentimento de culpa por ter se afastado dela e tenta recomeçar essa amizade e oferecer conforto para ela passar por essa fase.


Outra amiga de Emma, Nina, é encontrada morta e logo descobrem que ela hackeava os aparelhos de quase todos na escola e sabia de tudo que aconteciam com todos. Ela tinha gravações ocultas de seus amigos em sua rotina normal. O namorado dela, Tyler, está desaparecido e é o principal suspeito.

O assassino liga e passa a enviar mensagens para Emma dizendo que ele quer “brincar” com ela. Ele diz que todos que ela conhece guardam algum segredo dela, amigos, família, todos. Com o tempo ela passa a descobrir os segredos que a envolve de seus amigos, namorado e mãe.

Personagens


Emma Duval é a protagonista. O assassino entra em contato com ela várias vezes para brincar com ela e para incentivar ela a investigar os segredos daqueles que a rodeiam e ele promete que só assim ela vai descobrir as verdadeiras intenção do assassino. Ela é do tipo estudiosa, mas é também do tipo popular, com aquelas típicas amigas patricinhas que gostam de fofocar.


Audrey é a amiga de infância de Emma, elas pararam de se falar depois que Emma passou a andar com as amigas patricinhas e Audrey, rejeitada por essas meninas, também passou a ser rejeitada por Emma. Audrey tem uma namorada, porém não fica claro se ela é lésbica ou bissexual; o seu melhor amigo fala o tempo todo que ela é bi-curiosa.


Noah é o melhor amigo de Audrey, eles ficaram ainda mais amigos depois que Audrey e Emma pararam de se falar e continuaram amigos mesmo depois que elas voltaram a ser amigas. Noah tem um papel bem clichê nessa série, ele é aquele nerdão fã de filmes de terror e ficção científica que diz as regras para sobreviver. Como eu já disse, a série tem muitas referências a filmes de terror em geral, 85% das referências vem desse personagem, só que além de filmes ele também fala de outra séries (como The Walking Dead e Pretty Little Liars) e jogos, ele até explica a história de The Last of Us.


Brooke é uma das novas amigas da Emma, ela é a filha de prefeito da cidade (pode-se logo perceber o quão mimada ela é) e está em um relacionamento com o seu professor, Seth Branson. Branson já deixou claro que deseja Brooke, tão sexualmente como emocionalmente, ele realmente está apaixonado por ela, mas ele tem muito medo que alguém descubra e ele perca seu emprego, então raramente se encontra com ela, o que a deixa muito irritada. 


Will é o namorado de Emma. Dos amigos que o assassino diz que guardam segredo, ele é o que mais tem segredos, muitos desses segredos passa a ideia aos espectadores que tem relação aos assassinatos. Emma, com o tempo vai descobrindo esses segredos e passa a ficar com raiva dele e pouco tempo depois, perdoá-lo; porém o assassino não aceita que ela o perdoe tão facilmente e passa a usar ele para “brincar” ainda mais com ela.

Atores

Uma das coisas que mais decepcionou nessa série foi a quantidade de atores amadores fazendo um projeto tão grande. Willa Fritzgerald, que faz a protagonista não é uma má atriz, a atuação dela não é lá essas coisas, mas ainda assim não é uma atuação ruim. O que estragou foi a personagem; tentaram fazer uma personagem tão interessante quanto Sidney Prescott, mas fracassaram miseravelmente.

Bex Taylor-Klaus (que fez Audrey) junto com Bobby Campo (que fez Branson) foram os melhores atores da série. Como referência da atuação deles eu encontrei Bex Taylor fazendo um papel em Arrow, então quem assiste a série deve ter reconhecido. Quanto a Bobby eu não achei muitas referencias boas, só Premonição 4 e o filme nem é bom.


John Karna fazendo Noah foi a atuação mais amadora da série. Não encontrei muitas referencias boas dele. Connor Weil que fez Will não teve uma atuação tão ruim e também não foi tão amadora, eu procurei referências de sua atuação, encontrei várias (o que é bom pois ele iniciou a carreira dele há apenas 5 anos), porém a melhor, acreditem ou não foi no filme Sharknado.

Carlson Young fazendo Brooke, foi a melhor atuação da série, o personagem dela é daqueles que você fica torcendo para morrer, mas até que se tornou interessante ao longo da série. Das melhores referências que encontrei estão Heroes, Pretty Little Liars, True Blood, CSI e Grimm.

Tracy Middendorf, que faz a mãe de Emma, foi a atriz mais profissional que eu encontrei. Ela participou de Star Trek, Arquivo X, 24 horas, CSI, Cold Case, House, Missão impossível 3, Lost, Bones, Criminal Minds entre outros.

Conclusão

A série teve críticas muito ruins, onde a melhor crítica foi de 7,4 e a pior foi 4,8. Eles tentaram fazer algo bem nostálgico, mas que também interessasse a nova geração, o resultado foi que a série ficou Teen demais, chamando pouca atenção de quem já é fã dos filmes desde o século passado, entretanto quem nunca assistiu aos filmes não vai achar a série interessante, então ela ficou ruim para quem é fã dos filmes e ficou ruim para a nova geração.

Uma coisa que eu achei interessante foi que os filmes acompanham a evolução tecnológica, por exemplo, no segundo filme o assassino tenta desviar o identificador de chamadas, no terceiro filme o assassino clona números de telefone e nessa série o assassino usa todas as vantagens que puder, como as mensagens de whattsapp.


No começo a série era mais ou menos. Lá pro episódio 4 ela começou a ficar muito boa e a partir do oitavo episódio, começou a decair e o último episódio foi uma decepção, mas os minutos finais lembrou aos espectadores que ainda tem umas questões não resolvidas. A segunda temporada já foi confirmada.

Se você está pensando em assistir a série, minha dica é: se você (assim como eu) é fã dos filmes, pode ser que você goste dessa série; se você nunca assistiu nenhum filme da franquia, ou nem sequer curte os clássicos do terror, pode esquecer.

Então basicamente é isso, espero que tenham gostado. Desejo tudo de bom para vocês e até a próxima.



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