domingo, 2 de agosto de 2015

Análise Tom Raider: Anniversary


Gênero: Ação; Aventura.

Desenvolvedora: Crystal Dynamics
.
Plataforma: PC; Playstation 2; Playstation Portable (PSP); Xbox 360; Nintendo Wii; Playstation 3.

Modo: Single-Player


Tomb Raider Anniversary que foi lançado em junho de 2007 é um remake do primeiro Tomb Raider, lançado em outubro de 1996. O jogo não é apenas um remake no sentido de ser totalmente baseado na obra original, ele também é considerado um reboot, já que muda boa parte da história.

O Tomb Raider Legends (que foi lançado cerca de um ano antes do Anniversary) é o que trás as maiores características de Reboot e o Anniversary apenas foi feito seguindo as mudanças que o Legends tinha trazido. A série já sofreu várias mudanças em relação à história original do primeiro jogo (podemos dizer que essas mudanças são “pseudo-reboots”, já que o único reboot oficial é o de 2013). Ainda assim, Anniversary ainda é um remake, totalmente baseado na primeira obra da série.


Nos primeiros títulos, a Lara trabalhava apenas pela emoção e adrenalina e matava tudo e todos que entravam em seu caminho sem pensar duas vezes. Agora ela faz para descobrir a verdade sobre o que aconteceu com a sua mãe.

Nessa análise eu vou fazer comparações tanto com o original quanto com o Legends e vou contar parte da história do Legends para vocês poderem entender o enredo completo.

Sinopse

Lara é filha de Richard Croft, um famoso e milionário arqueólogo. Quando era pequena, Lara e sua mãe, Amélia DeMonay Croft, sofreram um acidente de avião nas montanhas do Himalaia e um infeliz acidente fez com que a mãe desaparecesse. Lara sobrevive sozinha por 10 dias até ser resgatada e passa a ser treinada pelo pai, por sua vontade de herdar o título de Richard de famoso arqueólogo.


Richard se tornou, desde então, obcecado por tentar descobrir o que aconteceu com Amélia e em uma de suas escavações, tentando descobrir a verdade ele sofre um acidente e é dado como morto.

Lara agora já adulta, famosa e indepente é contratada por Jacqueline Natla para encontrar um misterioso artefato conhecido como Scion, uma relíquia de Atlântida. O artefato é dividido em três partes e é guardado em segurança em tumbas antigas no Peru, Grécia e Egito.

Personagens

Lara Croft


É a grande heroína do jogo, ela sofreu um treinamento intenso durante praticamente toda a sua vida e é a única capaz de roubar o Scion. Ela só aceita o trabalho, pois essa foi uma missão na qual o seu pai falhou, se ela conseguir ela não só vai fazer uma grande homenagem ao seu falecido pai, como também vai provar ao mundo que ela mais que merece o título de herdeira de Richard.

Jacqueline Natla

Chefa executiva e diretora geral da Natla Technologies, uma empresa famosa de tecnologia que está muito interessada no Scion e contrata Lara Croft. Ela não confia em Lara, pois tem medo que ela leve esse trabalho para o lado pessoal e fique com o artefato (já que Lara não precisa do dinheiro) e manda vários capangas para “ficarem de olho” na Lara, eu vou falar apenas dos mais importantes.

Larson Conway


Um dos mercenários contratado por Jacqueline, ele quem vai oferecer o trabalho para Lara em nome de Jacqueline no começo do jogo e fica perseguindo ela, para ter certeza de que ela vai fazer o trabalho direito e que não vai ficar com o Scion para ela.

Pierre DuPont


Assim como Larson, ele foi contratado para perseguir a Lara, mas ele tem um papel maior, ele é como um concorrente da Lara e chega até a ser um rival. Ele lembra aquele personagem de Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida que sempre espera o Indiana Jones conseguir uma relíquia para depois roubar dele.

Dados Gerais

·                    Gráficos: Tomb Raider Anniversary foi criado no mesmo motor gráfico que Legends, então uma comparação com o original de PS1 chega a ser algo ridículo. Nós vemos partículas de poeira em suspensão quando aparecem feixes de luz e quando a Lara entra na água seu corpo fica molhado e se a Lara levar um arranhão no rosto ou algo assim, o rosto realmente fica arranhado; ao longo das fases ela vai ficando suja, com o rosto e a roupa cheio de poeira e se ela cair na água, a sujeira some. Esses detalhes parecem besteira se comparados aos atuais PS4/XboxOne, mas lembrem-se que esse é um jogo de Ps2 e essas particularidades discretas nunca deixam de me impressionar. Como é um jogo multiplataforma, claro que tem mudanças gráficas de um console para outro, por exemplo, o fogo é mais realista na versão de PC do que a de PSP ou a água é mais “molhada” em determinada versão, mas são pequenas diferenças. Nota: 9,5.


·                    Enredo: Quase nada mudou na história, como eu havia dito apenas pequenas mudanças para se adaptar às alterações que o Legends trouxe. A Lara agora não mata qualquer um sem motivo, se ela tiver que matar alguém é porque isso põe em risco a vida dela e ainda assim ela hesita em matar. Se alguém ocasionalmente morrer, ela demonstra tristeza através das expressões faciais, essa é uma das principais mudanças que o Legends trouxe. Nota: 8,2.


·                    Jogabilidade: É aqui que tem a maior mudança, tanto em relação ao original quanto ao Legends. O arsenal é o mesmo do PS1 e os itens de primeiros socorros também, entretanto algumas relíquias extras foram adicionadas. No Legends a Lara tinha um binóculo que ajudava ela a analisar as construções que ela tinha que escalar, tinha uma lanterna, uma equipe que contatava ela pelo fone-de-ouvido e um gancho magnético; no Anniversary ela já não tem mais o binóculo nem a equipe (isso para aumentar o nível de dificuldade que foi criticado no Legends), mas tem um diário que dá dicas ao jogador (que na maioria das vezes não ajuda muito), ela também não tem mais a lanterna, pois não tem necessidade, as fases do anniversary são bem mais iluminadas que a do Legends e ela ainda têm o gancho que ajuda tanto a pular lugares altos (onde ela se pendura pela corda como o Tarzan faz com os cipós) quanto a resolver puzzles (mover caixas ou pedras, por exemplo). Os puzzles estão bem difíceis, no nível do jogo original. Também foi adicionado o Bullet-Time e o Quick-Time Event só para dar um toque mais especial ao jogo. Nota: 8,5



Conclusão

Minha nota final para o jogo é 8,7. O jogo lembra muito o original, mas ainda deixa a sensação de que algo está diferente, não que isso seja algo ruim, muito pelo contrário. O jogo está bem silencioso, para aumentar a sensação de solidão, assim como era no original. A trilha sonora está mais presente nas cenas de ação e ela é espetacular. O jogo tem muitas fases novas e as antigas não são apenas uma cópia do jogo original, são uma reimaginação, adaptadas para o novo motor gráfico e para as mudanças na jogabilidade que o remake trouxe. O play time varia de 16 hrs a 25 hrs, mas se for rejogar, depois de já conhecer todos os segredos, o tempo cai pela metade. O remake é um grande presente aos fãs e é ótimo para quem não acompanhou a saga desde o início e quer conhecer.


Então é isso, espero que tenham gostado. Desejo tudo de bom para vocês e até a próxima!



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